o mar do poeta

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quarta-feira, junho 16

POETA QU YUAN






Qu Yuan





Qu Yuan Nomes



Chinês: 屈原



Pinyin: Qu Yuan



Apelido: Qu



Chinês:



Dado nome: Sibilo



Chinês:



Cortesia nome (): Yuan



Chinês:



Alias Nome ( ): Zhengze



Tradicional Chinesa:



Chinês Simplificado:



Alias nome Cortesia ( ): Lingjun



Tradicional Chinesa:



Chinês Simplificado: 灵均


Qu Yuan (Chinês: 屈原; pinyin: Qu Yuan) (Ca. 340 aC - 278 aC) foi um Chinês acadêmico e ministro do rei do sul Chu durante o Reinos Combatentes. Seus trabalhos são encontrados principalmente em uma antologia de poesia conhecida como Chu Ci. Sua morte é tradicionalmente comemorado em Duanwu Festival (端午 / 端午), que é vulgarmente conhecido em Inglês como Dragon Boat Festival ou Duplo quinto (quinto dia do quinto mês do tradicional calendário chinês).

Biografia

Qu Yuan, nascidos na área Gorge Xiling do que é hoje a província de Hubei ocidental, era um ministro no governo do estado de Chu, descendente da nobreza e um campeão de lealdade política e de verdade ansioso para manter o poder do Estado de Chu. Qu Yuan defendeu uma política de aliança com os outros reinos do período contra a hegemonia estado Qin, Que ameaçava dominá-las todas. Diz a lenda que o rei de Chu caiu sob a influência de outros corruptos, ministros ciumento que caluniou Qu Yuan e baniu seus mais de conselheiros fiéis. Diz-se que Qu Yuan retornou primeiro para a cidade de sua família em casa. Em seu exílio, Ele passou a maior parte deste tempo coletando lendas e reorganizando odes folk enquanto viajando pelo interior, produzindo algumas das maiores poesia A literatura chinesa e expressar o amor fervoroso de seu estado e sua profunda preocupação com seu futuro.

Segundo a lenda, sua ansiedade o levou a um estado cada vez mais conturbado da saúde, durante a sua depressão, ele costumava passear perto de um certo bem, durante o qual ele olha seu reflexo na água e sua própria pessoa, magro e raquítico. Segundo a lenda, este poço ficou conhecida como a Face "Reflexão Bem". Hoje, numa colina no Xiangluping Hubei província Zigui, Existe um bem que é considerado o original bem desde o tempo de Qu Yuan.

Em 278 aC, a aprendizagem da captação de capital de seu país, Ying, pelo general Qi Bai do Estado de Qin, Qu Yuan se diz ter escrito o poema longo chamado de lamentação "Lamento por Ying"E depois de ter entrou na rio Miluo de hoje Hunan Província segurando uma grande pedra, a fim de cometer suicídio ritual como uma forma de protesto contra a corrupção da época.




Folclore subjacentes à Duanwu Festival





Uma lenda popular diz que os moradores carregavam seus bolinhos e os barcos para o meio do rio e tentou desesperadamente salvá-lo, mas foram infrutíferas. A fim de manter os peixes e os espíritos maus longe de seu corpo, eles bateram os tambores e espirrou água com seus remos. Eles jogaram arroz na água como uma oferta de alimentos para Qu Yuan e para distrair os peixes fora de seu corpo. No entanto, tarde da noite, o espírito de Qu Yuan apareceu diante de seus amigos e lhes disse que ele morreu porque pulou em um rio. Ele pediu a seus amigos para embrulhar o arroz em três pontas seda pacotes para afastar o dragão. Estes pacotes tornaram-se um alimento tradicional conhecida como zongzi, Embora os pedaços de arroz estão agora envoltos em folhas de cana, em vez de seda. O ato de correr para procurar o corpo de barcos gradualmente tornou-se a tradição cultural de barco dragão corrida, que é realizada no aniversário de sua morte a cada ano.


Hoje, as pessoas ainda comem zongzi e participar em corridas de barco de dragão para comemorar o sacrifício Qu Yuan na Duanwu, o quinto dia do quinto mês do calendário chinês. Os países em torno da China, como Vietnã e Coréia, adaptar este festival no processo de aprendizagem da cultura chinesa.


Reputação

Qu Yuan é considerado o primeiro autor do verso para ter seu nome associado ao trabalho na China, como funciona poética até então não foram atribuídos a nenhum autor específico. Ele é considerado de ter iniciado o chamado São estilo de verso, que é nomeado após seu trabalho Li São, Em que ele abandonou o clássico de quatro caracteres usados em versos de poemas Shi Jing e os versos adoptados com comprimentos variados. Isto resultou em poemas com mais ritmo e latitude na expressão. Qu Yuan é também considerada como uma das figuras mais proeminentes da Romantismo na literatura clássica chinesa, e suas obras influenciaram alguns dos maiores poetas do Romantismo na Dinastia Tang, como Li Bai.

Outros que sua influência literária, Qu Yuan é também considerado como o mais antigo na história da China patriota. Seu idealismo social e patriotismo inflexível têm servido como modelo para os intelectuais chineses para este dia, especialmente após o estabelecimento da nova China em 1949. Por exemplo, em 1950, a China emitiu um selo postal com a imagem "de Qu Yuan.

Obras


Estudiosos têm debatido a autenticidade de vários trabalhos Qu Yuan desde o Han Ocidental dinastia. O recorde de maior autoridade histórica, Sima Qian'S Registros do Historiador (Shi Ji) Menciona cinco obras Qu Yuan:





Li São



Tian Wen



Zhao Hun



Ai Ying ("Lamento por Ying")



Huai Sha



Conforme Wang Yi da Han Oriental dinastia, um total de 25 trabalhos pode ser atribuída a Qu Yuan:





Li São



Jiu Ge (Composto de 11 peças)



Tian Wen



Jiu Zhang (Composta de nove peças)



Yuan Você



Pu Ju



Yu Fu



Wang Yi optou por atribuir Zhao Hun para outro contemporâneo de Qu Yuan, Song Yu, A maioria dos estudiosos modernos, porém, considerar Zhao Hun para ser um trabalho original Qu Yuan, enquanto Yuan Você, Pu JuE Yu Fu Acredita-se que tenham sido compostas por outras pessoas.


Traduções de obras Qu Yuan incluir em Inglês:

Chinês Wikisource tem texto original relacionado a este artigo:

Obras de Qu Yuan (em chinês)

Dom Dayu (Tradutor). (2007). Selected Poems of Chu Yuan (edição Chinês-Inglês). Xangai: Imprensa de Educação de Língua Estrangeira, ISBN 9787544604598.


Hawkes, David (tradutor). Capítulo 5 Minford J. & Lau JSM (Eds.) (2000). A literatura chinesa clássica: An Anthology of Translations, vol. I: desde a Antiguidade até a Dinastia Tang. New York: Columbia University Press, ISBN 0-231-09676-3.



Homossexualidade

Em 1944, o estudioso dom Cizhou ( ) publicou um trabalho indicou que Qu Yuan foi um amante do rei. Dom citou a poesia de Qu Yuan para provar a sua alegação. Na mais importante Qu Yuan de trabalho Li Sao (Sorrow de despedida), Qu Yuan se chamava um homem bonito (ou mulher, 美人 Pinyin: Meiren). A palavra que ele usou para descrever seu rei era usado naquela época por mulheres para caracterizar seus amantes.


REGATAS DE BARCO DRAGÃO

Lago Nam Van, em Macau, onde decorrem as regatas de bracos dragão.



Barco Dragão





As corridas de Barcos Dragão estão profundamente enraizadas nas tradições milenares chinesas, e originalmente celebravam-se no 5º dia do 5º mês do calendário chinês, que corresponde este ano de 2010, ao dia 16 de Junho.


Na sua origem está a celebração da morte de um grande poeta e diplomata: Wât-Yun, que viveu no período dos Sete Reinos Combatentes (475-221a.c.).


Depois de ter apoiado uma deslocação do imperador a um reino vizinho, enquanto conselheiro real, que foi mal sucedida, Wât-Yun retirou-se para a sua terra natal, onde se suicidou atirando-se ao rio Mek Lo.


Quando os barcos que o iam resgatar se aproximavam do corpo, os remadores atiraram bolinhos de arroz – tchong – para saciar os monstros marinhos, ao mesmo tempo que batiam com os remos para os afugentar. O barco simboliza o dragão que representa a virilidade, o vigor, a fertilidade; é um ser benéfico, apanágio dos deuses.


Em Macau têm lugar as Regatas Internacionais de Barcos Dragão, regatas essas efectuadas no Lago Nam Van, mesmo defronte da casa do articulista.


Desde então, que estas festividades tem sido associadas a outras celebrações.



16 DE JUNHO DE 1976 - LEVANTE DE SOWETO



África do Sul marca 34 anos do levante de Soweto


A África do Sul marca hoje, quarta-feira, dia 16 de Junho, os 34 anos do Levante de Soweto, movimento de milhares de estudantes negros do bairro nos arredores de Johannesburgo que foi fundamental na luta contra o regime do apartheid.

O presidente sul-africano, Thabo Mbeki, deve conduzir uma marcha ao longo da mesma rota que os jovens traçaram, em 16 de junho de 1976, para protestar contra uma lei que obrigava que eles tivessem aulas em africâner, a língua oficial do governo.

O caminho foi decorado com paralelepípedos pintados de vermelho, simbolizando o sangue derramado quando a polícia abriu fogo contra os estudantes, matando centenas deles.

Mbeki deve deixar uma coroa de flores no monumento batizado de Hector Peterson, o primeiro e o mais jovem dos adolescentes mortos, e que foi fotografado agonizando nos braços de um colega – uma imagem que se tornou um ícone da luta dos negros contra a segregação racial no país.
A marcha desta sexta-feira vai partir da Escola Secundária Morris Isaacson, onde começou a passeata dos estudantes, e terminar em Orlando West, o palco dos confrontos com a polícia. No meio do caminho, deve ser realizado um minuto de silêncio.

A homenagem deve se estender até um estádio, onde Mbeki deve realizar um discurso.
Pressão
O Levante de Soweto provocou, nas semanas seguintes à sua realização, uma onda de protestos por parte da população negra.

O governo diz que 95 pessoas foram mortas nessas manifestações, em confrontos com a polícia, mas estimativas não-oficiais dão conta de até 500 mortos.
Na ocasião, Winnie Mandela, então mulher do líder Nelson Mandela, que estava preso, descreveu os protestos como "apenas o começo".

A crescente pressão internacional e o fortalecimento da luta para o fim do apartheid que se seguiu acabaram culminando com a libertação de Mandela, em 1990, e as primeiras eleições multi-raciais, quatro anos depois.
Segundo o correspondente da BBC na África do Sul Peter Biles, hoje em dia, o bairro de Soweto é uma das atrações turísticas mais populares do país, com vários hotéis e shopping centers em construção.

Fonte -



Levante de Soweto

O Levante de Soweto foi um dos mais sangrentos episódios de rebelião negra desde o início da década de 60, desencadeado pela repressão policial à passeata de 10 mil estudantes, em 16 de Junho de 1976, que protestavam contra a inferioridade das "escolas negras" na África do Sul.
A manifestação pacífica - os estudantes, cantando, marchavam por Soweto (subúrbio negro em Johanesburgo) em direção a um estádio aberto, onde fariam um comício - foi alvo de uma bomba de gás lacrimogêneo por um policial branco, para, em seguida, ser atingida por disparos das tropas de choque munidas de armas automáticas. O massacre matou quatro alunos, entre eles o estudante Hector Pieterson, aos 13 anos de idade.

Causas

O sistema segregacionista sul-africano, instituído nos anos 1950, forçava os negros a pagar para frequentar escolas com classes superlotadas e professores sem qualificação adequada, ou mesmo inferior, enquanto a educação para os brancos era gratuita.
Em 1975, o governo decretou a obrigatoriedade do ensino no idioma africâner, antes em inglês, para as matérias acadêmicas nas escolas secundárias negras. Para os estudantes negros a medida era uma ponte para o fracasso: para ter sucesso precisava ser fluente nos idiomas oficiais do país - inglês e africâner

Movimentos negros

A organização dos Estudantes Sul-Africanos (South African Students Organization) (1968) foi o primeiro grupo anti-apartheid de jovens negros e fazia parte do abrangente Movimento de Conscientização Negra que lutava para superar a opressiva sensação de inferioridade dos negros. Um dos seus fundadores, Steve Biko (1946-1977), desde cedo engajado na luta desarmada contra o apartheid, morreu aos 30 anos de idade, ao desafiar o "regime de banimento" a que estava submetido pelo governo que o proibira de se manifestar politicamente.



Volvidos que são 34 anos após o Levantamento no Soweto, onde o apartheid já não reina, mas onde a segurança e a Sida sãos os problemas actruais do país do Arco-Iris.
A Africa do Sul está diferente, nos dias de hoje está em festa, sendo o país anfitrião do Campeonato do Mundo de Futebol, pela primeira vedz realizado no continente africano.
Sinceros votos formulos ao povo Sul Africano para que tenha os maiores exitos
O articulista esteve na Africa do Sul, Cape Town, no ano de 1964, quando ainda reinava o apartheid, e para ser sincero não gostei nada do que vi, tendo até sido chamado à atenção por agentes da autoridade, por conviver com pessoas de raça negra, porém os tempos mudaram e hoje a cidade de Cape Town, é uma cidade multi racial.

segunda-feira, junho 7

7 DE JUNHO DE 1494 - TRATADO DE TORDESILHAS


O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel a Católica. O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde.
Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.
Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de Abril de 1529.

No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Archivo General de Indias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.




Antecedentes

Conforme o historiador brasileiro Delgado de Carvalho, transcrevendo Oliveira Lima:

"(...) subsistia ainda a tradição medieval da supremacia política da Santa Sé, que reconhecia a Roma o direito de dispor das terras e dos povos: Adriano IV, papa inglês (1154-59), havia dado a Irlanda ao rei da Inglaterra e Sisto IV as Canárias ao rei de Castela (1471-84). Baseava-se isso, em parte, sobre o fato de um Édito de Constantino ter conferido ao papa Silvestre a soberania sobre todas as ilhas do globo; ora, isso porque as terras a descobrir eram todas, então, supostas serem exclusivamente ilhas (LIMA, Oliveira. Descobrimento do Brasil. Livro do Centenário (v. III), Rio de Janeiro: 1900 apud: Carvalho, Delgado. História Diplomática do Brasil.)

O início da expansão marítima portuguesa, sob a égide do Infante D. Henrique, levou as caravelas portuguesas pelo oceano Atlântico, rumo ao Sul, contornando a costa africana. Com a descoberta da Costa da Mina, iniciando-se o comércio de marfim, ouro e escravos, a atenção de Castela foi despertada, iniciando-se uma série de escaramuças no mar, envolvendo embarcações de ambas as Coroas.

Portugal, buscando proteger o seu investimento, negociou com Castela o Tratado de Alcáçovas (1479), obtendo em 1481, do Papa Sisto IV,a bula Æterni regis, que dividia as terras descobertas e a descobrir por um paralelo na altura das Canárias, dividindo o mundo em dois hemisférios: a norte, para a Coroa de Castela; e a sul, para a Coroa de Portugal. Somando-se a duas outras bulas anteriores de 1452 (Dum Diversas) e 1455 (Romanus Pontifex), do Papa Nicolau V, Portugal e a Ordem de Cristo haviam recebido todas as terras conquistadas e a conquistar ao sul do cabo Bojador e da Gran Canária.
Preservavam-se, desse modo, os interesses de ambas as Coroas, definindo-se, a partir de então, os dois ciclos da expansão: o chamado ciclo oriental, pelo qual a Coroa portuguesa garantia o seu progresso para o sul e o Oriente, contornando a costa africana (o chamado "périplo africano"); e o que se denominou posteriormente de ciclo ocidental, pelo qual Castela se aventurou no oceano Atlântico, para oeste. Como resultado deste esforço espanhol, Cristóvão Colombo alcançou terras americanas em 1492.

Ciente da descoberta de Colombo, mediante as coordenadas geográficas fornecidas pelo navegador, os cosmógrafos portugueses argumentaram que a descoberta, efetivamente, se encontrava em terras portuguesas.
Desse modo, a diplomacia castelhana apressou-se a obter junto ao Papa Alexandre VI, castelhano, uma nova partição de terras. Assim, em 3 de Maio de 1493, a Bula Inter Coetera estabelecia uma nova linha de marcação, um meridiano que separaria as terras de Portugal e de Castela. O meridiano passava a cem léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As novas terras descobertas, situadas a Oeste do meridiano a 100 léguas de Cabo Verde, pertenceriam a Castela. As terras a leste, pertenceriam a Portugal. A bula excluía todas as terras conhecidas já sob controle de um estado cristão.

Os termos da bula não agradaram a João II de Portugal, que julgava ter direitos adquiridos que a Bula vinha a ferir. Além disso os seus termos causavam confusão, pois um meridiano vinha a anular o que um paralelo tinha estabelecido. Complementarmente, a execução prática da Bula era impossibilitada por sua imprecisão e pela imperfeição dos meios científicos disponíveis à época para a fixação do meridiano escolhido. Assim sendo, D. João II abriu negociações diretas com os Reis Católicos, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, para mover a linha mais para oeste, argumentando que o meridiano em questão se estendia por todo o globo, limitando assim as pretensões castelhanas na Ásia.
D. João II propôs, por uma missão diplomática aos reis católicos, estabelecer um paralelo das Ilhas Canárias como substituto ao meridiano papal. Os castelhanos recusaram a proposta mas se prestaram a discutir o caso. Reuniram-se então, os diplomatas, em Tordesillas.

Os termos do tratado

Planisfério de Cantino (c. 1502), mostrando o meridiano de Tordesilhas e o resultado das viagens de Vasco da Gama à India, Colombo à América Central, Gaspar Corte-Real à Terra Nova e Pedro Álvares Cabral ao Brasil, (Biblioteca Estense, Modena).
O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha.

Como resultado das negociações, os termos do tratado foram ratificados por Castela a 2 de Julho e, por Portugal, a 5 de Setembro do mesmo ano. Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.
Afirma Rodrigo Otávio em 1930 que o Tratado teria "um efeito antes moral do que prático"
O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os cosmógrafos divergiam sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal. Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal. O que é mais provável é que os negociadores portugueses, na expressão de Frei Bartolomé de las Casas, tenham tido "mais perícia e mais experiência" do que os castelhanos.


Consequências do tratado

O Meridiano de Tordesilhas segundo diferentes geógrafos: Ferber (1495), Cantino (1502), Oviedo (1545), os peritos de Badajoz (1524), Ribeiro (1519), Pedro Nunes (1537), João Teixeira Albernaz, o velho (1631, 1642) e Costa Miranda (1688).

Em princípio, o tratado resolvia os conflitos que seguiram à descoberta do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Muito pouco se sabia das novas terras, que passaram a ser exploradas por Castela. De imediato, o tratado garantia a Portugal o domínio das águas do Atlântico Sul, essencial para a manobra náutica então conhecida como volta do mar, empregada para evitar as correntes marítimas que empurravam para o norte as embarcações que navegassem junto à costa sudoeste africana, e permitindo a ultrapassagem do cabo da Boa Esperança. Nos anos que se seguiram Portugal prosseguiu no seu projecto de alcançar a Índia, o que foi finalmente alcançado pela frota de Vasco da Gama, na sua primeira viagem de 1497-1499.

Com a expedição de Pedro Álvares Cabral à Índia, a costa do Brasil foi atingida (abril de 1500) pelos Portugueses, o que séculos mais tarde viria a abrir uma polêmica historiográfica acerca do "acaso" ou da "intencionalidade" da descoberta. Observe-se que uma das testemunhas que assinaram o Tratado de Tordesilhas, por Portugal, foi Duarte Pacheco Pereira, um dos nomes ligados a um suposto descobrimento do Brasil pré-Cabralino.

Com o retorno financeiro da exploração americana (o ouro castelhano e o pau-brasil português), outras potências marítimas europeias (França, Inglaterra, Países Baixos) passaram a questionar a exclusividade da partilha do mundo entre as nações ibéricas. Esse questionamento foi muito apropriadamente expresso por Francisco I de França, que ironicamente pediu para ver a cláusula no testamento de Adão que legitimava essa divisão de terras.

Por essa razão, desde cedo apareceram na costa do Brasil embarcações que promoviam o comércio clandestino, estabelecendo contacto com os indígenas e aliando-se a eles contra os portugueses. Floresceram o corso, a pirataria e o contrabando, pois os armadores de Honfleur, Ruão e La Rochelle, em busca de pau-brasil fundavam feitorias e saqueavam naus. O mais célebre foi um armador de Dieppe, Jean Ango ou Angot.

Posteriormente, durante a Dinastia Filipina (União Ibérica), os portugueses se expandiram de tal forma na América do Sul que, em 1680, visando o comércio com a bacia do rio da Prata e a região andina, fundaram um estabelecimento à margem esquerda do Prata, em frente a Buenos Aires: a Colônia do Sacramento. A fixação portuguesa em território oficialmente espanhol gerou um longo período de conflitos armados, conduzindo à negociação do Tratado de Madrid (1750).
A "questão das Molucas" (1524-1529)

Meridiano de Tordesilhas (rosa) demarcando os territórios a explorar por Portugal e Espanha e o seu antimeridiano (verde)
Inicialmente o meridiano de Tordesilhas não contornava o globo terrestre. Assim, Espanha e Portugal podiam conquistar quaisquer novas terras que fossem os primeiros europeus a descobrir: Espanha para Oeste do meridiano de Tordesilhas e Portugal para Este desta linha, mesmo encontrando-se no outro lado do globo. Mas a descoberta pelos portugueses em 1512 das valiosas "ilhas das Especiarias", as Molucas desencadeou a contestação espanhola, argumentando que o Tratado de Tordesilhas dividia o mundo em dois hemisférios equivalentes.

Em 1520, as ilhas Molucas, valorizadas como o "berço de todas as especiarias", foram visitadas por Fernão de Magalhães, navegador português ao serviço da Coroa Espanhola. Concluída essa que foi a primeira viagem de circum-navegação (1519-1521), uma nova disputa entre as nações ibéricas se estabeleceu, envolvendo a demarcação do meridiano pelo outro lado do planeta e a posse das ilhas Molucas (atual Indonésia). Alegando que se encontravam na sua zona de demarcação conforme o meridiano de Tordesilhas, os espanhóis ocuparam militarmente as ilhas, abrindo quase uma década de escaramuças pela sua posse com a Coroa Portuguesa.
João III de Portugal e o imperador Carlos I de Espanha acordaram então não enviar mais ninguém buscar cravo ou outras especiarias às Molucas enquanto não se esclarecesse em que hemisfério elas se encontravam.

Para a realização dos cálculos da posição, cada Coroa nomeou três astrónomos, três pilotos e três matemáticos, que se reuniram entre Badajoz e Elvas. Estes profissionais, entretanto, não chegaram a acordo, uma vez que, devido à insuficiência dos meios da época no tocante ao cálculo da longitude, cada grupo atribuía as ilhas aos respectivos soberanos.
O Tratado de Tordesilhas serviu como base para as negociações da Junta de Badajoz-Elvas (1524), quando Portugal e Espanha negociaram sobre as Molucas e as Filipinas, originalmente situadas na órbita portuguesa, consideradas castelhanas, em troca das pretensões portuguesas sobre a bacia do rio da Prata, no Brasil.

Para solucionar esta nova disputa, celebrou-se o Tratado de Saragoça a 22 de Abril de 1529. Este definiu a continuação do meridiano de Tordesilhas no hemisfério oposto, a 297,5 léguas do leste das ilhas Molucas, cedidas pela Espanha mediante o pagamento, por Portugal, de 350.000 ducados de ouro. Ressalvava-se que em todo o seu tempo se o imperador ou sucessores quisessem restituir aquela avultada quantia, ficaria desfeita a venda e cada um "ficará com o direito e a acção que agora tem".
Tal nunca sucedeu, entre outras razões, porque o imperador necessitava do dinheiro português para financiar a luta contra Francisco I de França e a Liga de Cognac, que o suportava.

domingo, junho 6

Saúde - O Viagra chega à camada mais jovem - RTP Noticias, Vídeo






Sildenafila
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sildenafila Aviso médico
Nome IUPAC (sistemática)
citrato de 1-[4-etoxi-3-(6,7-dihidro-1-metil-7-oxo-3-propil-1H-pirazolo[4,3-d]pirimidin-5-il)fenilsulfonil]-4-metilpiperazina
Identificadores
CAS
171599-83-0
ATC
G04BE03
PubChem
5281023
DrugBank
APRD00556

Informação química

Fórmula molecular
C22H30N6O4S
Massa molar
base: 474,6 g/molsal: 666,7 g/mol
SMILES
O=S(=O)(N1CCN(C)CC1)c4cc(C=2NC(=O)c3n(C)nc(CCC)c3N=2)c(OCC)cc4
Farmacocinética
Biodisponibilidade
40%
Metabolismo
Hepático
Meia-vida
3-4h
Excreção
Citocromo P450 3A4
Considerações terapêuticas
Administração
Oral
DL50
?
Citrato de sildenafila é um fármaco que é vendido sob os nomes de Viagra (usado no tratamento da disfunção eréctil no homem – impotência sexual) e Revatio (usado no tratamento da hipertensão arterial pulmonar).

Medicamento pioneiro na moderna terapêutica da disfunção eréctil masculina, foi sintetizado originalmente pelo Laboratório Farmacêutico Pfizer. Seus principais concorrentes no mercado de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil são a tadalafila (Cialis) e a vardenafila (Levitra, Vivanza).
História

O sildenafila foi sintetizada por um grupo de farmacêuticos que trabalhavam nas pesquisas do grupo Pfizer, nos Estados Unidos. Primeiramente foi estudada para o uso em hipertensão (alta pressão sanguínea) e angina (uma forma de doença cardiovascular isquêmica). As primeiras impressões sugeriram que a droga tinha um pequeno efeito sobre a angina, mas que podia induzir fortemente ereções penianas. A Pfizer conseqüentemente decidiu comercializá-la como tratamento para a disfunção erétil, ao invés de tratamento para a angina. A droga foi patenteada em 1996, e aprovada para uso na disfunção erétil pela Food and Drug Administration (FDA) em 27 de Março de 1998, tornando-se a primeira pílula a ser aprovada nos Estados Unidos para o tratamento das disfunções eréteis, sendo oferecida para venda um ano depois.
Rapidamente ela se tornou um grande sucesso: as vendas anuais de Viagra no período de 19992001 excederam 1 bilhão de dólares.
A imprensa britânica noticiou Peter Dunn e Albert Wood como os inventores da droga, uma afirmação que a Pfizer disputa.
Embora o sildenafila seja disponível somente através de prescrição médica, ela foi anunciada diretamente aos consumidores em comerciais de TV no mundo todo. Diversos sites na Internet oferecem Viagra à venda depois de uma "consulta online", um simples questionário de Internet.
O Viagra é também conhecido como a "Vitamina V", "a pílula azul", assim como outros nomes.
As patentes mundiais pertencentes à Pfizer do citrato de sildenafila vão expirar em 2011–2013. A patente da Pfizer no Reino Unido para uso de inibidores da PDE5 como tratamento da impotência foi invalidada em 2000, devido a motivos óbvios.

No Brasil o Viagra genérico não é comercialmente legalizado. No dia 25 de abril de 2007, a Pfizer obteve uma liminar que impediu a empresa farmacêutica Pharma Nostra de importar, fabricar, usar, comercializar ou oferecer à venda, o composto citrato de sildenafila, princípio ativo do medicamento. A empresa Pharma Nostra, fornecedora de matéria-prima para farmácias de manipulação, foi acusada pela Pfizer de violação dos direitos de patente e de oferecer a medicação em doses superiores (acima de 100 mg) às recomendadas. Neste julgamento, a Pfizer comprovou a titularidade da patente de sua invenção, com vigência no Brasil até 2010, contando assim com a proteção da lei de propriedade industrial.

Mecanismo de acção

Parte do processo fisiológico da ereção envolve o sistema nervoso parassimpático causando a liberação de óxido nítrico (NO) no corpo cavernoso do pênis. O NO se liga aos receptores da enzima guanilato ciclase o que resulta em níveis aumentados de guanosina monofosfato cíclico (GMPc), induzindo a musculatura lisa do corpo cavernoso ao relaxamento (causando vasodilatação), resultando num influxo maior de sangue, que é a causa da ereção.
O sildenafila é um potente inibidor seletivo da fosfodiesterase tipo 5 específica do GMPc (PDE5), que é responsável pela degradação do GMP c no corpo cavernoso do pênis. A estrutura molecular do sildenafila é semelhante à do GMPc e atua como um agente competitivo de ligação da PDE5 no corpo cavernoso, resultando em mais GMPc disponível e, graças à vasodilatação que o GMPc disponível gera, ereções melhores. Sem o estímulo sexual, e conseqüentemente deficiência da ativação do sistema NO/GMPc, o sildenafila não causa ereção. Outros medicamentos que funcionam através deste mesmo mecanismo incluem a tadalafila (Cialis®) e a vardenafila (Levitra®).

O sildenafila é metabolizada pelas enzimas hepáticas (do fígado) e excretada pelo fígado e rins. Se administrada em conjunto com uma refeição de alta taxa de gordura, pode haver um atraso na absorção do sildenafila e o efeito máximo pode ser ligeiramente reduzido, já que a concentração do plasma sanguíneo será diminuída.

Administração e dosagem

Assim como todas as drogas prescritas, a dosagem adequada está descrita na receita médica. A dose de sildenafila é de 25 mg a 100 mg e é tomado por via oral uma vez por dia de 30 minutos a 4 horas antes da relação sexual.
Geralmente é recomendado iniciar com uma dosagem de 50 mg e depois diminuir ou aumentar a dosagem conforme o apropriado. A marca viagra de sildenafila geralmente possui uma cobertura rígida em sua pílula o que torna difícil de cortá-la ao meio, mesmo com um cortador de pílulas.
Pílulas de viagra são azuis e possuem uma forma losangular com as palavras "Pfizer" em um dos lados, e "VGR xx" (xx referindo-se ao número "25", "50" ou "100", a dose da pílula em miligramas) do outro.

Farmacodinâmica

Sildenafila é um inibidor selectivo do cGMP, específico da PDE-5 no corpo cavernoso e, por isso, inibe a degradação do cGMP sem afectar o cAMP. Estudos que examinaram o mecanismo de erecção do pénis demonstraram que durante a estimulação sexual o NO é libertado das terminações nervosas do pénis. Isto leva a aumentos dos níveis de c GMP no corpo cavernoso do músculo liso, o qual é responsável pelos mecanismos vasculares relacionados com a erecção. A PDE-5, que está abundantemente presente no corpo cavernoso, diminui os níveis de cGMP gerados antes da estimulação sexual. O sildenafila, inibindo a PDE-5, previne esta diminuição e, assim, aumenta a indução da resposta eréctil. Os inibidores da PDE não estimulam a produção de nucleótidos cíclicos, embora os níveis de cGMP nos tecidos apenas aumentem depois de uma activação fisiológica da guanidilciclase.

Farmacocinética

Absorção: O sildenafila é rapidamente absorvido. As concentrações plasmáticas máximas observadas são atingidas em 30 a 120 minutos (mediana de 60 minutos) após uma dose oral, quando em jejum. A biodisponibilidade oral absoluta média é de 41% (entre 25 e 63%). Após a administração oral de doses de sildenafila em três tomas diárias, a AUC e a Cmax aumentam em proporção com a dose administrada dentro do intervalo de doses de 20-40 mg. Após a administração de doses orais de 80 mg, três vezes ao dia, observaram-se aumentos nos níveis plasmáticos do sildenafila ligeiramente maiores do que os proporcionais às doses administradas. Quando se administra o sildenafila juntamente com alimentos, a taxa de absorção é reduzida, verificando-se um atraso médio de 60 minutos no tmax e uma diminuição média de 29% na Cmax. Contudo, a extensão da absorção não é significativamente afectada (redução de 11% na AUC).

Distribuição: O volume de distribuição médio no estado estacionário (Vd) para o sildenafila é de 105 l, o que é demonstrativo da sua distribuição nos tecidos. Após doses orais de 20 mg em três tomas diárias, a média da concentração plasmática total máxima do sildenafila no estado estacionário aproxima-se de 113 ng/ml. O sildenafila e o seu principal metabolito em circulação, o N-desmetil, apresentam uma ligação às proteínas plasmáticas de aproximadamente 96 %. A ligação às proteínas é independente das concentrações totais do fármaco.

Metabolismo: O sildenafila é depurado predominantemente pelas isoenzimas microssomais hepáticas CYP3A4 (via principal) e CYP2C9 (via menor). O principal metabolito em circulação resulta da N-desmetilação do sildenafila. Este metabolito tem um perfil de selectividade para as fosfodiesterases semelhante ao do sildenafila e uma potência in vitro para a PDE5 de aproximadamente 50 % da observada com o fármaco inicial. O metabolito N-desmetil é metabolizado posteriormente, tendo uma semi-vida terminal de aproximadamente 4 h. Em doentes com hipertensão arterial pulmonar, a concentração plasmática do metabolito N-desmetil corresponde, aproximadamente, a 72 % da concentração do sildenafila após a administração de 20 mg, três vezes ao dia (traduzindo-se numa contribuição de 36% para os efeitos farmacológicos do sildenafila). Desconhece-se o efeito subsequente na eficácia.

Eliminação: A depuração corporal total de sildenafila é de 41 l/h, com uma semi-vida terminal de 3 - 5 h. Após administração oral ou intravenosa, o sildenafila é excretado, sob a forma de metabolitos, predominantemente nas fezes (aproximadamente 80 % da dose oral administrada) e em menor quantidade na urina (aproximadamente 13 % da dose oral administrada). Em voluntários idosos saudáveis (65 ou mais anos de idade), verificou-se uma redução na depuração do sildenafila, que resultou em concentrações plasmáticas do sildenafila e do metabolito activo Ndesmetil 90 % superiores às observadas em voluntários saudáveis mais jovens (18 - 45 anos). Devido a diferenças na ligação às proteínas plasmáticas relacionadas com a idade, o correspondente aumento das concentrações plasmáticas de sildenafila na forma livre aproximou-se dos 40 %.

Contra-indicações

As contra-indicações incluem:

Quando administrado junto com medicamentos que doem óxido nítrico, nitritos e nitratos orgânicos, como a nitroglicerina (trinitrato de glicerina), nitroprussiato de sódio, nitrito de amila
Em homens para os quais a relação sexual não é recomendável devido aos fatores de risco cardiovascular
Insuficiência hepática severa (função do fígado diminuída)
Insuficiência renal severa
Hipotensão (baixa pressão sanguínea)
Pessoas que sofreram um AVC recentemente ou ataque cardíaco
Desordens retinais degenerativas hereditárias (incluindo desordens genéticas das fosfodiesterases retinais)

Efeitos colaterais

Se a erecção durar mais de 4 horas contínuas, pode surgir priapismo – uma condição dolorosa que, sem tratamento médico imediato, pode levar a danos irreversíveis.
Torna mais provável o enfarte do miocárdio e o AVC
Dores de cabeça
Palpitações
Distúrbios visuais
Arritmias cardíacas
Sobredosagem

Estudos realizados em voluntários com doses únicas até 800 mg, mostraram reacções adversas semelhantes às observadas com doses mais baixas, no entanto, as taxas de incidência e gravidade foram superiores. Com doses únicas de 200 mg, a incidência de reacções adversas (cefaleias, rubor, tonturas, dispepsia, congestão nasal, perturbações da visão) foi superior.
Em caso de sobredosagem, devem ser adoptadas as medidas de suporte habituais, conforme necessário. É improvável que a diálise renal acelere a depuração, visto que o sildenafila se liga fortemente às proteínas plasmáticas e não é eliminado na urina.

Interacções Medicamentosas

Efeitos de outros medicamentos sobre o sildenafila: o metabolismo do sildenafila é principalmente mediado pelas isoformas 3A4 (via principal) e 2C9 (via menor) do citocromo P450 (CYP). Assim, os inibidores destas isoenzimas podem reduzir a depuração do sildenafila, e os indutores destas mesmas isoenzimas podem aumentar a depuração do sildenafila.
Efeitos do sildenafila sobre outros medicamentos: o sildenafila é um fraco inibidor das isoformas do CYP450, 1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4 (CI50 >150 μM). Não existem dados relativos à interacção do sildenafila com os inibidores não-específicos das fosfodiesterases, tais como, a teofilina ou o dipiridamol.

Toxicidade

Após vários ensaios verificou-se que não há toxicidade a longo termo para a retina. O sildenafila não tem efeitos adversos na fertilidade e não tem potencial teratogénico. O sildenafila não induz mutações em células bacterianas e de mamíferos em ensaios in vitro. É de salientar que a maioria dos efeitos adversos possíveis apenas ocorre para doses ou concentrações plasmáticas mais elevadas do que as necessárias para se obter o efeito terapêutico. Os estudos pré-clínicos não revelam risco especial para os humanos.

Eficácia

Para que o fármaco seja eficaz é necessário que haja estimulação sexual. Verifica-se que o sildenafila é eficaz para doses entre 25 e 100 mg. Aumentando a dose para 200 mg não aumenta a sua eficácia, mas aumenta a incidência de efeitos secundários.

Segurança e Avaliação do Risco/Benefício

Uma análise sobre o número total de efeitos adversos em indivíduos tratados com as doses recomendadas (25 a 100 mg) mostra uma elevada incidência de efeitos secundários. Os efeitos laterais mais frequentemente detectados são dor de cabeça, rubor, dispepsia, congestão nasal e alterações da visão. A incidência de efeitos adversos aumenta com o aumento da dose e diminuiu à medida que aumentou a duração do tratamento. Com os dados disponíveis, o perfil de segurança do sildenafila é considerado aceitável. A taxa relativa ao risco/benefício do uso de sildenafila no tratamento da disfunção eréctil é favorável. A eficácia clínica do sildenafila foi bem estabelecida por provocar e manter uma erecção suficiente para uma performance sexual satisfatória em indivíduos do sexo masculino de várias etiologias.
Outros usos

Hipertensão pulmonar
Assim como para disfunção erétil, o citrato de sildenafila também é eficiente na doença rara chamada hipertensão arterial pulmonar (HAP ou PAH). Ele relaxa a parede arterial, levando a uma menor resistência arterial pulmonar e pressão. Desta forma ele reduz o trabalho em excesso do ventrículo direito do coração e melhora os sintomas da falência cardíaca do lado direito. Como o PDE-5 é primariamente distribuído nas no músculo liso das paredes arteriais dos pulmões e pênis, a sildenafila age seletivamente em ambas as áreas sem induzir vasodilatação em outras áreas do corpo. A Pfizer submeteu para o FDA um registro adicional para a sildenafila, e este foi aprovado para esta indicação em junho de 2005. O nome da preparação é chamada de Revatio, para evitar confusão com o nome Viagra, e os comprimidos de 20 miligramas são brancos e redondos. Desta forma, a sildenafila tornou-se uma opção além das terapias baseadas em bosentan e prostaciclina utilizadas para esta condição.

Fenômeno de Raynaud

Em um estudo duplo-cego de 2005, o Dr. Roland Fries e seus colegas relataram que a sildenafila diminui a frequência dos ataques do fenômeno de Raynaud, reduzindo sua duração por aproximadamente 50%, mais que quadruplicando a velocidade média do sangue capilar.








Uso não-médico

Afrodisíaco

O sildenafila é cada vez mais utilizada como um afrodisíaco. Embora não haja evidências clínicas de que ele tenha uma atividade afrodisíaca, muitas pessoas parecem acreditar que ele irá melhorar o desempenho sexual assim como a função erétil, melhorando a experiência sexual.

Uso recreacional

A popularidade do Viagra entre os adultos jovens aumentou nos últimos anos. Às vezes ele é usado recreacionalmente. Alguns usuários misturam o Viagra com metilenodioximetanfetamina (MDMA, mais conhecido como ecstasy) numa tentativa de compensar os efeitos colaterais comuns de muitas anfetaminas de disfunção erétil, uma combinação conhecida como "sextasy".

Prevenção do murchamento das plantas

Uma solução de pequena concentração de sildenafila na água prolonga significativamente o tempo que as flores levam para murchar; um experimento mostrou que este tempo dobrou, passando de uma semana para duas semanas. O mecanismo de ação é semelhante ao dos humanos: o óxido nítrico leva à produção de cGMP cuja degradação realizada pelo PDE5 é inibida pela sildenafila.
Desde longa já se sabia que Portugal era um país de tesos, mas com a recessão econónica tudo se retraiu, e como tal, os jovens e os lares da terceira idade, estão recorrendo ao Viagra, os adultos esses, por falta de meios financeiros se vão abstento, e a prova está na densidade demografica do país, se pratcivam sexo não sei, mas com a nova lei do casamento homosexual, e sem precisarem de tomar a pílula azul, a população portuguesa, poderá contar com um aumento da população, digo, de lisbias e de maricas!...
Já que Portugal é um país à beira mar plantado, onde as flores estão murchando, seria bom que os jardineiros que nos governan, usam-se o Viagra para que as flores tornem a ter aquela vivacidade e colorido que lhes é habitual.
Mas deixo igualmente um conselho, que seja proibidos aos seus deputados usarem o Viagra, pois já F... o povo e até demais e agora, uma vez mais vai apertando o cinto, por este andar qualquer dia ás calças caem e só fica a vista o Cu.

sábado, junho 5

COMANDANTE MONTALVÃO



O nosso Comandante Montalvão,
Ligeiro parecendo um tufão,
Sozinho, mal chegou a Macau,
Foi a correr à Bica de Lilau,

- Quem beber água de Lilau
Jamais sairá de Macau!
Tinha ouvido esta baboseira,
Quis saber se era verdade.

Exausto, de tanto correr,
Foi ali buscar água para beber,
Com ideia de ficar em Macau,
Por obra e graça da Bica do Lilau.

O diabo da Bica resolveu secar
E a água deixou de pingar.
O nosso amigo ficou desconsolado,
Foi ao Quartel dos Mouros tomar uma cerveja.

Estava a cerveja estragada,
Causando-lhe, assim, prisão de ventre,
Coitado! Tomou vários medicamentos,
Mas não se curou depressa.

Passados dois dias, o Sr. Montalvão,
Uma noite, na escuridão,
Ao voltar àquela Bica,
Esbarrou de chapa com uma Chica!

Essa Chica, feia que nem um bode,
Tresandava a pivete de pagode,
Fitava Montalvão, punha-se a rir,
Enquanto Montalvão já queria fugir.

Ele diz-lhe que está a morrer de sede,
A Chica exclama... ai que susto!
A Chica vai e volta com chá,
P'ra que ele beba até se fartar...

Bebeu tal chá e ficou com diarreia,
Emporcalhando as calças e peúgas;
Depressa bateu as asas
E foi num triciclo para casa.

Sua esposa, ao ouvir tal história,
Apanhou susto, ficou desconfiada,
Meteu-se num avião, qual passarinho,
Voando para junto do seu Jaiminho.

Este jovem, homem pacato,
Alegrou-se ao vê-la a seu lado,
Pudera! Se ele é Comandante,
A esposa, em casa, até pode ser Almirante!

Correu a vidas às direitas,
E tudo lhes saiu sempre bem.
Onde o amor e respeito não faltam,
Não faltará, por certo, felicidade.

Quatro anos passaram depressa,
E o Sr. Jaime e sua Joãozinha,
Esquecida a Bica do Lilau,
Já estão a dizer adeus a Macau.

Nós sentimos que não tem graça
Vê-los partir tão tristes...
Macau guardará no coração
O Senhor e a Senhora Montalvão.

- Poema extraído do livro DOCI PAPIAÇAM DI MACAU, do Ilustre Poeta José dos Santos Ferreira.

Nota - o articulista conheceu perfeitamente o Senhor Comandante Montalvão, que desempenhou a sua comissão de serviço em Macau, nos Serviços de Marinha, a que o articulista estava ligado.







terça-feira, junho 1

1 DE JUNHO - DIA EUROPEU SEM CUECAS







Dia europeu sem cuecas




A campanha “Eu não uso cuecas!” teve início em França, em 1996. A Comissão Europeia passou a adoptá-la a partir de 2000, através da criação do “Dia Europeu sem Cuecas” – dia 01 de Junho – com o objectivo de consciencializar para o problema da infertilidade masculina provocada pelo uso desta peça de vestuário.Os principais objectivos do Dia Europeu sem Cuecas consistem em:


Sensibilizar a população masculina para optarem por não utilizar roupa interior.

Criar uma oportunidade para experimentar essa mudança.

Demonstrar que não usar cuecas é sinónimo de maior qualidade de vida.



O Ministério da Promoção da Fertilidade (MPF), através do Instituto da Família (IF) promove esta Campanha a nível nacional. Esta campanha é propícia para que as autarquias promovam junto aos seus munícipes esta nova tendência Mundial, que tantos benefícios tem tido na taxa de fertilidade dos países onde é adoptada.

Como colaborar com a Campanha?'









O objectivo desta iniciativa é que no dia 01 de Junho não utilize cuecas e sinta a diferença ao longo do dia, participando com amigos ou familiares nas actividades planeadas pela sua autarquia redescubrindo a liberdade de não usar roupa interior.



Dia Mundial sem Cuecas




As Nações Unidas pretendem lançar o Dia Mundial sem Cuecas, criando um órgão de cooperação internacional, que preste serviços de consultoria sobre políticas e aspectos operacionais relativos ao planeamento do Dia sem Cuecas. Este órgão monitorizará os eventos e experiências do Dia e será o Centro Internacional de Intercâmbio de Informação para aprendizagem e troca de ideias.

Fonte - zetaboards














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O articulista, embora seja europeu não adere a esta iniciativa, visto que ao longos dos anos usa cuecas de papel, levezinhas, práticas e bem higiénicas. Se querem andar ao léu, nós já sabemos, já que os europeus estão ficando tesos por natureza, e como tal vão começar nas cuecas!...



AFINAL CUECA PODE SER UMA DANÇA

Cueca (dança)

A cueca é a dança nacional oficial chilena. Seu estilo é derivado da zambacueca peruana. A dança representa a conquista e o desejo amoroso de uma mulher por um homem, e está presente no oeste da américa do sul desde a Bolívia até a Argentina e a Colômbia, tendo suas variações de acordo com a região e a época.

A cueca chilena pode ser distinguida em:

Cueca nortina: A principal diferença é que a música não é cantada, somente instrumentada.

Cueca chilota: Os passos são mais curtos e a voz do cantor tem mais importância sobre os instrumentos.




DIA MUNDIAL DA CRIANÇA






01 de Junho



Após a 2ª Grande Guerra Mundial, as crianças de todo o Mundo enfrentavam grandes dificuldades, a alimentação era deficiente, os cuidados médicos eram escassos.
Os pais não tinham dinheiro, viviam com muitas dificuldades, retiravam os filhos da Escola e punham-nos a trabalhar de sol a sol. Mais de metade das crianças Europeias não sabia ler nem escrever.



Em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres, propôs às Nações Unidas que se comemorasse um dia dedicado a todas as crianças do Mundo.
Os Estados Membros das Nações Unidas, - ONU - reconhecendo que as crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social, necessitam de cuidados e atenções especiais, precisam de ser compreendidas, preparadas e educadas de modo a terem possibilidades de usufruir de um futuro condigno e risonho, propuseram o Dia 1 de Junho, como Dia Mundial da Criança.



Nunca é demais lembrar, até porque poucas vezes isso tem sido feito, quais os direitos que assistem especificamente às crianças, e que estão consagrados na Convenção sobre os Direitos da Criança que foi elaborada em 1989 pelas Nações Unidas, que tiveram em consideração, entre outras coisas, o indicado na Declaração dos Direitos da Criança, adoptada em 20 de Novembro de 1959 pela Assembleia Geral desta Organização, que dizia que “a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais...”.



A ONU reconheceu também que “em todos os países do mundo há crianças que vivem em condições particularmente difíceis e a quem importa assegurar uma atenção especial, tendo devidamente em conta a importância das tradições e valores culturais de cada povo para a protecção e o desenvolvimento harmonioso da criança e a importância da cooperação internacional para a melhoria das condições de vida das crianças em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.”


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O Dia Mundial da Criança, oficialmente, é 20 de novembro, data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efetiva de comemoração varia de país para país.
Em Portugal, o dia das crianças é festejado em 1 de Junho, pois o mês de Maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O dia da criança foi comemorado, pela primeira vez, no mundo inteiro a 1 de Junho de 1950.
No Brasil, o Dia da Criança é comemorado juntamente com o dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, que é um feriado.
O Dia da Criança no Brasil foi criado na década de 1920, por proposta do deputado federal Galdino do Valle Filho (cidadão de Nova Friburgo, Rio de Janeiro). A Câmara aprovou a idéia e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, através do decreto nº 4867 de 5 de novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a empresa Estrela decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson & Johnson, para aumentar suas vendas, lançando a "Semana do Bebê Robusto", é que a data passou a ser comemorada. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança para aumentar as vendas de brinquedos.





A data em outros países



Albânia - 1 de junho
Alemanha - 20 de setembro
África Central (Congo, República Democrática do Congo, Camarões, Guiné Equatorial, Gabão, Chade, República Centro-Africana, São Tomé e Príncipe) - 25 de dezembro
Angola - 1 de junho
Argentina - segundo domingo de agosto[2]
Armênia - 1 de junho
Austrália - quarta quarta-feira de outubro
Azerbaijão - 1 de junho
Benim - 1 de junho
Bielorrússia - 1 de junho
Bósnia e Herzegovina - 1 de junho
Brasil - 12 de outubro [3]
Bulgária - 1 de junho
Cabo Verde - 1 de junho
Camboja - 1 de junho
Canadá - 20 de novembro
Cazaquistão - 1 de junho
Chile - segundo domingo de agosto
Cingapura - 1 de outubro
Colômbia - último sábado de abril [4]
Coreia do Norte - 2 de junho
Coreia do Sul - 5 de maio
Costa Rica - 9 de setembro
Croácia - 1 de junho

Celebração do Dia das Crianças no Equador
Cuba - terceiro domingo de julho
El Salvador - 1 de outubro
Equador - 1 de junho
Eritreia - 1 de junho
Eslováquia - 1 de junho
Eslovênia - 1 de junho
Espanha - 20 de novembro
Estados Unidos da América - 3 de junho (pode variar de estado para estado)
Estônia - 1 de junho
Etiópia - 1 de junho
Geórgia - 1 de junho
Guatemala - 1 de outubro
Guiné-Bissau - 1 de junho
Honduras - 10 de setembro
Hong Kong - 4 de abril

Brincadeira tradicional no Japão no Dia dos Meninos



Hungria - último domingo de maio
Iêmen - 1 de junho
Índia - 14 de novembro
Israel - 9 de abril
Japão:
5 de maio - Meninos
3 de março - Meninas
Laos - 1 de junho
Letônia - 1 de junho
Lituânia - 1 de junho
Macau - 1 de junho
Malásia - 1 de outubro
México - 30 de abril
Moçambique - 1 de junho
Moldávia- 1 de junho
Mongólia - 1 de junho
Montenegro - 1 de junho
Nigéria - 27 de maio
Nova Zelândia - primeiro domingo de março
Paquistão - 20 de novembro
Paraguai - 16 de agosto
Peru - 17 de agosto
Polônia - 1 de junho
República da Macedônia - 1 de junho
República Popular da China - 1 de junho
República Tcheca - 1 de junho
Romênia - 1 de junho
Rússia - 1 de junho
Sérvia - 1 de junho
Sri Lanka - 1 de outubro
Suécia - primeira segunda-feira de outubro
Taiwan - 4 de abril
Tadjiquistão - 1 de junho
Tanzânia - 1 de junho
Timor-Leste - 1 de junho
Trinidad - primeira segunda-feira de outubro
Turcomenistão - 1 de junho
Turquia - 23 de abril
Uruguai - segundo domingo de agosto
Venezuela - terceiro domingo de agosto
Vietnã - 1 de junho











Orientais



Quando criança, eu tinha um sonho recorrente:
Uma bola grande, não maior do que eu,
Escura, com aspecto de compacta e pesada,
Rolava, declive abaixo, em minha direção!

Estou vendo a cena!...
Eu não gostava de sonhar com ela,
Mas não se tem controle sobre os sonhos...
Ameaçadora, ela massacrava a paz do meu sono.

Tinha cor de chumbo, de asfalto novo, de pneu,
Mas nunca me lembrou um pneu,
A não ser agora, quando associo as cores...
Há coisas que tememos

E jamais acontecem!...
A bola não me alcançou!
Deus não deixa, Nunca deixou!
Euna de Oliveira






Crianças