o mar do poeta

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segunda-feira, março 7

A VIDA É ASSIM



Muitas coisas fiz na vida
agora já nada sou,
estou no fim da corrida
sendo já também avô.

As matas palmilhei
muitos lugares conheci
nos sete máres naveguei
mas Évora nunca esqueci.

Quis Macau me conquistar
e ai passar a viver
e de tanto dele gostar
cá ficarei até morrer.

Amores os encontrei
flores viçosas fiz debruchar,
foi diáspora que formei
vivendo sabendo amar.

3 comentários:

Armenio Cruz disse...

BELAS PALAVRAS PADRINHO... E VERDADEIRAS!...
NUNCA SE ESTÁ NO FIM DA VIDA... ISTO É UMA PASSAGEM E A SUA PASSAGEM TEM SIDO MUITO PREENCHIDA!...

UM ABRAÇO AMIGO

António Manuel Fontes Cambeta disse...

A via é uma imensa estrada, por vezes cheia de obstáculos que temos que ultrapassar.
O meu sincero obrigado por suas amaveis palavras, estimado Afilhado Arménio.

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Estimado confrade e amigo António Cambeta!
É como sempre digo seus sensibilíssimos poemas, além de nos deixar enternecidos, nos dão alento para enfrentar as atribuições e atribulações do cotidiano!!!!...
Caloroso abraço! Saudações poéticas!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Brasil