o mar do poeta

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quinta-feira, março 3

COLÉGIO MILITAR - 3 de Março de 1813

Colégio Militar (Portugal)

 
 
Alunos do Colégio Militar, em uniforme de gala

O Colégio Militar é uma Escola Pública, dependente do Ministério da Defesa Nacional e à responsabilidade do Exército, funcionando em regime de internato e de semi-internato.
 

Missão

O Colégio Militar ministra os cursos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e o Ensino Secundário, destinados a filhos de militares e civis, em regime de internato.

Proporciona aos alunos uma educação, promovendo o desenvolvimento de competências diversificadas, que facilite o seu ingresso no Ensino Superior e os prepare social e profissionalmente para a vida, de acordo com os seguintes princípios:

- Cumprir os objectivos e os conteúdos programáticos fixados pelo Ministério da Educação;

- Criar hábitos de trabalho e de estudo de modo a desenvolver nos alunos competências alargadas, que lhes permitam assumir uma atitude crítica, criativa e inovadora enquanto factores estruturantes de uma cidadania responsável;

- Facultar orientação moral defendendo o respeito pela diversidade cultural e religiosa de cada um;
- Promover, de acordo com a autonomia do CM, a oferta de actividades de complemento curricular culturais e físicas.

Brasão de Armas

  • Descrição Heráldica
-Escudo de verde, um zimbório sustendo uma Cruz de Cristo ambos de prata, acompanhado em chefe de duas lucernas de ouro acesas de vermelho perfilado de ouro, a da dextra voltada;

-Elmo Militar, de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;


-Correia de vermelho perfilada de ouro;

-Paquife e virol de verde e de prata;

-Timbre: um leão rompante saínte de ouro, segurando na garra dianteira dextra uma espada em pala e, na sinistra, um livro aberto do mesmo;

-Condecorações: circundando o escudo o colar de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;

-Divisa: num listel de branco, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir «UM POR TODOS, TODOS POR UM»;

-Grito de Guerra: num listel de prata, ondulado, sobreposto ao timbre, em letras negras, maiúsculas, de estilo elzevir «ZACATRAZ».
  • Simbologia e Alusão das Peças
-ZIMBÓRIO representa o edifício principal das instalações do Colégio, monumentalmente definido pelos claustros, como base e por aquele como remate condigno da cobertura da Capela.

-É ainda como cúpula, remate de obra educativa portuguesa com a sua CRUZ de CRISTO plena de simbolismo de fé e de patriótico portuguesismo.

-É, por último, um dos símbolos de um antigo arrabalde de Lisboa, conhecido pela Luz, onde o Colégio Militar se instalou desde 1813, o que deu origem à designação popular e prestigiosa de "Meninos da Luz" para referenciar os seus Alunos.

-As LUCERNAS são o símbolo da luz do espírito, da fé viva e da forçada sabedoria, alicerces da juventude em formação educativa.

-A figura do LEÃO justifica a raiz histórica do Colégio, que nasceu por iniciativa de um Oficial do Exército e desde logo foi tutelado oficialmente pelo Exército e pelo Rei ao passar a chamar-se Real Colégio Militar (1813). Também expressa uma ligação, de finalidade oficial, à Academia Militar.

-O simbolismo da força do leão é reforçado também pelo LIVRO e pela ESPADA que empunha na vertical, como preocupação que o saber e a ética militar são dois factores cimeiros e importantes na formação de Alunos do Colégio Militar.

- A divisa "UM POR TODOS, TODOS POR UM" representa sinteticamente a tradicional camaradagem e solidariedade que une os Alunos do Colégio. Significa também uma maneira profundamente humana, cristã e portuguesa de "estar na vida", como modo de "Servir" a Pátria e a Humanidade.

-"ZACATRAZ" é o grito ou sinal da presença do Colégio Militar, através dos seus Alunos ou Antigos Alunos é a expressão unívoca dos mesmos; é evocação laudatória e ritmada da unidade entre o passado, o presente e o futuro, ligados pela tradição educativa do Colégio e testemunhado na vida e na História do País dos dois últimos séculos pelos cidadãos que nele foram educados.
  • Os Esmaltes Significam
- OURO: a natureza do ideal que presidiu à fundação do Colégio, para educar uma juventude em sabedoria, em fortaleza de ânimo e fidelidade à Pátria;
- PRATA: a riqueza que encerra no seu interior, uma juventude plena de esperança e de pureza de ideais;
- VERMELHO: o valor dinâmico da força de uma juventude bem formada na evolução da sociedade em que se integra;
- VERDE: a esperança na juventude em educação e também dela própria no futuro.

Cerimónias/Tradições

Como instituição militar de ensino, o Colégio Militar abriga cerimónias tradicionais, umas oficiais, outras de índole interna. As mais importantes são:
Cerimónias
  • Abertura Solene:
Geralmente realizada nos primeiros meses do ano lectivo, nela está integrada a tradição do Abraço ao "Batalhãozinho". É nessa cerimónia que ocorre a abertura oficial do ano lectivo.
  • Armar Cavaleiro:
Na noite de 30 de Novembro para 1 de Dezembro de 1640, D. Filipa de Vilhena armou cavaleiros os seus dois filhos, dando-lhes as espadas do pai e do avô. Na formatura do Batalhão Colegial, nos Claustros, os alunos finalistas armam os "ratas" (novos alunos) cavaleiros, com os saberes, dizendo-lhes "Armo-te cavaleiro para que, com este sabre, sejas sempre vencedor e nunca vencido."
  • 3 de Março:
Entre os Alunos do Colégio Militar esta é uma cerimónia marcante, que dura dois dias. No primeiro (geralmente ao sábado), há a cerimónia nos Claustros do Colégio, e, no segundo, o desfile na Avenida da Liberdade. O dia 3 de Março de 1803 foi a data da fundação do Real Colégio Militar.
Tradições
  • O "ZACATRAZ":
É o grito ou sinal da presença do Colégio Militar, através dos seus Alunos ou Antigos Alunos é a expressão unívoca dos mesmos; é evocação laudatória e ritmada da unidade entre o passado, o presente e o futuro, ligados pela tradição educativa do Colégio e testemunhado na vida e na História do País dos dois últimos séculos pelos cidadãos que nele foram educados.
  • O "Ramalho":
Esta tradição é uma forma típica e característica dos alunos do Colégio Militar se congratularem quer por motivos de aniversário quer por motivos festivos.
  • O "Pê-Gê":
Esta expressão é dita em coro, normalmente no refeitório, mas também em qualquer outro local quando oportuno, por todos os presentes, sempre que se parta um copo, um prato ou qualquer outra peça do género. O significado desta tradição leva-nos a algum tempo atrás quando a seguir ao aluno assinar a "nota de quebra" o empregado que a tinha trazido a carimbava com um carimbo onde se podia ler "PG" que significava "pago".
  • O Abraço ao "Batalhãozinho":
Realiza-se nos Claustros, em Formatura de Batalhão. O Aluno Comandante de Batalhão dá as boas vindas, em nome de todos os outros alunos, através de um abraço ao mais pequenino dos "ratas", o qual fica então simbolicamente conhecido como "Batalhãozinho".
  • O 1º de Dezembro ou "o enterro do Miguel":
Esta cerimónia visa retratar, de forma satírica, o episódio histórico da Restauração da Independência a 1 de Dezembro de 1640. Após a "luta" nos Claustros, entre os alunos do 12º ano (portugueses) e os do 11º ano (espanhois), atira-se da varanda do piso superior, um boneco feito pelos alunos por almofadas e papel higiénico, que personifica o traidor da nação, Miguel Vasconcelos, o qual é seguidamente enterrado em cortejo.
  • A noite das pinturas:
Durante esta noite, os Alunos mais velhos procuram pintar as caras dos mais novos, sem que eles acordem, devendo ser interrompida se algum deles acordar, pois deixa de ter interesse por se ter perdido a surpresa de na manhã seguinte se rirem das caras dos camaradas, sem saber que eles próprios estão igualmente pintados.
  • O enterro do cábula ou o "spell e king":
No último dia do ano lectivo, os alunos finalistas e os alunos semi-finalistas, fazem um cortejo cantando o "spell e king". O cortejo destes alunos visa efectuarem uma passagem de romagem aos locais mais significativos do Colégio,terminando quando se acende uma fogueira onde se queimam as cábulas e cadernos não necessários. Esta tradição, marcando o final do ano, serve para que os finalistas possam ver o que de bom e de mau se passou ao longo do ano e passar aos futuros finalistas o que aprenderam ao longo da sua vida colegial.
  • Selar da Barretina:
Esta cerimónia é realizada com o de "amolecer" a Barretina dos novos alunos para que estes se sintam mais confortáveis durante as cerimónias.

 

História

O Colégio Militar tem origem no Colégio da Feitoria criado em 1803 pelo Coronel António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte sito no Forte da Feitoria, em Oeiras, com o objectivo de educar os filhos dos oficiais daquele regimento. Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar. Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Séc. XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação.

O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edificio onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel, no sítio da Luz, em Lisboa. Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém. Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz".

Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.

Fardamento

 
Barretina do Colégio Militar

Os Alunos do Colégio Militar envergam um uniforme de gala de cor de pinhão (acastanhada), adoptado em 1837 com base na cor tradicional dos uniformes dos Batalhões de Caçadores portugueses, e posteriormente modificado em 1870 e 1912. Do uniforme de gala destaca-se a barretina, adoptada em 1866 com base no modelo então corrente no Exército Português, que se tornou o principal símbolo do Colégio Militar.

A partir do início do ano lectivo de 2009-2010, os alunos contam com um fardamento para uso interno e desportivo desenhado pela estilista nacional Maria Gambina. O uniforme de gala mantém-se o tradicional.

Condecorações

O Estandarte Nacional do Batalhão de Alunos do Colégio Militar é o mais condecorado das forças armadas portuguesas.
Durante toda a sua história muitos foram os louvores e homenagens recebidos, mercê do valor demonstrado por muitos dos seus antigos alunos, nos mais variados aspectos da vida portuguesa, da inegável qualidade do ensino ministrado e do público reconhecimento do cumprimento da sua missão.

Ostenta as seguintes insígnias (ordenadas por ano de atribuição):
Nacionais ou militares
Às 15 horas do dia 3 de Março de 1921, no Largo da Luz, o Ministro da Guerra, Major Dr. Álvaro de Castro, antigo aluno, apõe as insígnias de Cavaleiro da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito no Estandarte do Batalhão de Alunos do Colégio Militar, cuja Guarda de Honra era feita por alunos sob o comando dos Generais Alberto da Silveira e Gomes da Costa. Era director do Colégio o General Bernardo Faria, e Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 356, Paulo Emílio de Brito Aranha. Falou sobre o significado da cerimónia o Professor Major Cristóvão Aires, também antigo aluno.
Breve descrição histórica
A Ordem Militar da Torre e Espada tem origem na ordem de cavalaria fundada em 1808, no Rio de Janeiro, pelo Príncipe-Regente D. João, para comemorar a chegada ao Brasil da Família Real, tendo-se destinado inicialmente, a galardoar os oficiais da Esquadra da Marinha de Guerra Britânica que asseguraram protecção na viagem da Família Real e da Corte para Brasil. Por não serem católicos, aqueles súbditos britânicos não podiam ser agraciados coma qualquer das antigas ordens militares portuguesas e, daí a criação da nova ordem de cavalaria que cedo, porém, começou também a ser conferida a altos dignitários da corte joanina no Brasil.
Às 15 horas do dia 8 de Outubro de 1931, por decreto de 5 de Outubro do mesmo ano, na parada do Colégio Militar, o Presidente da República, General António Óscar Fragoso Carmona, antigo aluno, coloca as insígnias da Grã-Cruz da Ordem de Instrução Pública no Estandarte do Batalhão Colegial, estando presentes o presidente do Ministério, General Domingos de Oliveira, e os Ministros da Guerra, General Namorado de Aguiar, da Marinha, Almirante Magalhães Correia, da Instrução, Dr. Cordeiro Ramos, e do Interior, Coronel Lopes Mateus, além de muitos ex-alunos. Agradeceu o Director do Colégio, General Júlio Ernesto de Morais Sarmento. Era Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 44, Afonso de Chaby Rosa.
Breve descrição histórica
A Ordem da Instrução Pública e a Ordem de Mérito provêm do desdobramento, ocorrido aquando a Reforma das Ordens de 1929, da Ordem da de Instrução e Benemerência, instituída em Abril de 1927, em Ordem da Benemerência e Ordem de Instrução Pública. A Ordem da Instrução Pública tem o intuito de galardoar altos serviços prestados à causa da educação e do ensino.
Às 16 horas do dia 3 de Março de 1953, por decreto de 2 de Março e por ocasião do seu 150.º aniversário, no Estádio Colegial, o presidente da República, General Francisco Higino Craveiro Lopes, antigo aluno, impõe as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo no Estandarte do Batalhão de Alunos, cuja Guarda de Honra era feita por alunos, sob o comando do Coronel Luís Patacho, estando presente, além de outras altas entidades, o Ministro do Exército, General Abranches Ferrão, e o subsecretário, Coronel Sá Viana Rebelo. Agradeceu a Condecoração o Director do Colégio, General Cotta Morais. Era Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 25, Ricardo Simões Baião Horta.
Breve descrição histórica
A Ordem Militar de Cristo é concedida por destacados serviços prestados ao País no exercício das funções dos cargos que exprimam a actividade dos órgãos de soberania ou na Administração Pública, em geral, e na magistratura e diplomacia, em particular, e que mereçam ser especialmente distinguidos.

A Ordem Militar de Cristo tem origem na antiga Ordem Militar de N. Senhor Jesus Cristo, fundada em 14 de Março de 1319, a pedido d'el-rei D. Diniz, por bula do papa João XXII - Ad ea ex-quibus, para suceder no reino de Portugal à extinta Ordem dos Templários. Tal ocorreu também no reino de Valência, pertencente à coroa de Aragão, com a criação em 1317, do Ordem de Montesa que herdou os bens do Templo e dos Hospitalários situados naquele reino.
Às 9 horas do dia 19 de Setembro de 1959, na Praça Tomás Coelho, no Colégio Militar do Rio de Janeiro, o Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, General Lima Brayner, coloca as insígnias da Ordem de Mérito Militar do Brasil no Estandarte da Batalhão Colegial, cuja Guarda de Honra era feita pelo Batalhão de alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro, estiveram presentes na cerimónia o comandante do mesmo colégio, General Augusto Maggessi, e corpo docente; o director-geral do ensino, General Oliveira Sucupira; o nosso adido militar, Coronel Pereira Conceição, e o Director do nosso Colégio, Brigadeiro Pereira de Castro, com os oficiais e alunos que constituíam a missão ao Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Breve descrição histórica
A Ordem de Mérito Militar do Brasil é destinada a atestar o mérito de oficiais e instituições brasileiras ou estrangeiras que grandes serviços tenham prestado às Forças Armadas Brasileiras.
Às 15 horas do dia 3 de Março de 1978, nos Claustros do Colégio, o Presidente da República, General António Ramalho Eanes, coloca as insígnias da Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada no Estandarte do Batalhão Colegial, estando presentes o Chefe do Estado-Maior do exército, General Rocha Vieira, os Chefes dos Estados Maiores dos outros ramos das Forças Armadas e Ministros da educação e Cultura e das Obras Públicas, e os Chefes dos Estados-Maiores do Exército, general Vasco da Rocha Vieira, da Marinha e da Força Aérea, Conselheiros da Revolução, delegações dos Colégios Militares de França e da Roménia, além de muitos ex-alunos. Agradeceu o Director do Colégio, Brigadeiro Joaquim Lopes Cavalheiro, antigo aluno. Era Comandante do Batalhão o aluno n.º. 69, Diogo Jorge Ventura Oliveira e Carmo.
Breve descrição histórica
A Ordem Militar de Sant'Iago da Espada tem por fim distinguir o mérito literário, científico e artístico.
A Ordem tem a sua origem na Ordem Militar de Santiago fundada em 1170, por Fernando II, rei de Leão (1157-1188), em Cáceres, no reino de Castela. Confirmada pelo Papa Alexandre III (1159-1181), em 1175, teve os estatutos aprovados pelo Papa Inocêncio III, no IV Concílio de Latrão, em 1215. A Ordem seguiu a regra de Sto. Agostinho, tendo tido por sede, Uclés no reino de Castela.

A sua introdução em Portugal está documentada em data próxima do ano de 1172, tendo desempenhado parte activa e de relevo na Reconquista. Até à sua autonomização de Castela, no século XIII, a ordem, em Portugal, constituía a comenda-mor de Portugal. O reconhecimento papal da autonomia do ramo português da ordem ocorreu em 1288, pela bula -Pastoralis officii , do papa Nicolau IV.

E, assim, permaneceu de facto, pese embora os sucessivos protestos de Castela, até que em 1452, o papa Nicolau V, pela bula Ex apostolice sedis, reconhecia definitivamente a autonomia da Ordem em Portugal., no «mestrado» do Infante D. Fernando, duque de Viseu e de Beja.
Às 11 horas do dia 7 de Março de 1981, nos claustros do Colégio e perante a formatura do Batalhão Colegial, o Ministro da Educação e Ciência, Professor Doutor Vítor Pereira Crespo, entregou ao aluno Comandante do Batalhão, n.º. 325, João Miguel Costa Taveira, a Medalha de Honra de Mérito Desportivo, estavam presentes o Chefe do Estado-Maior do Exército, General Amadeu Garcia dos Santos, o Ministro da Qualidade de Vida, o Secretário de Estado dos Desportos, bem como outras altas individualidades civis e militares Foram recebidos pelo Director Interino do Colégio, Coronel de Infantaria José Simões de Faria.

Às 10.30 horas do dia 3 de Março de 1982, nos claustros do Colégio, o Embaixador do Brasil, Doutor Dário Moreira de Castro Alves, impõe as insígnias de Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco do Brasil no Estandarte do Colégio Militar, perante a formatura do Batalhão Colegial comandada pelo aluno n.º. 641, Jorge Manuel Noronha da Silveira Alves Caetano.

Presidiu a este acto o Chefe de Estado-Maior do Exército, General Amadeu Garcia dos Santos e estavam presentes representantes dos Chefes dos Estados-Maiores da Armada e da Força Aérea, bem como outras altas individualidades civis e militares. Foram recebidos pelo Director do Colégio, Coronel de Engenharia Fernando Edgard Collet-Meygret de Mendonça Perry da Câmara.
No dia 3 de Março de 1990, por ocasião das comemorações do 187º aniversário da fundação do Colégio Militar, o Estandarte do Colégio Militar foi agraciado com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos. O Brigadeiro Director de então, António Máximo Calixto e Silva, agradeceu em nome do batalhão colegial comandado pelo aluno n.º 379, Rui Pedro Azevedo da Silva.
Às 12 horas do dia 19 de Novembro de 1998, nos claustros do Colégio Militar da Luz, o embaixador do Brasil em Portugal, impõe as insígnias da Medalha do Pacificador do Brasil no Estandarte do Batalhão Colegial, pelos assinalados serviços ao Exército Brasileiro e pelo assíduo desenvolvendo de relações de amizade e de cooperação com este. O então director da instituição, Brigadeiro Joaquim Manuel Martins Cavaleiro, agradeceu a medalha em nome do Batalhão Colegial comandado pelo aluno n.º 87, Nuno Miguel Taipa Leandro Domingues.
Breve descrição histórica
A Medalha do Pacificador, é uma das mais expressivas condecorações do exército brasileiro, foi mandada cunhar pela Portaria n.º 345 de 15 de Agosto de 1953, como evocação às homenagens prestadas a Luís Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, por ocasião do sesquicentenário do seu nascimento. O Governo da República, em 1954, autoriza o uso dessa condecoração nos uniformes militares.

A partir de 1955 transforma-se em honraria a ser conferida a militares e civis brasileiros ou estrangeiros que tivessem prestado assinalados serviços ao Exército, elevando o prestígio da Instituição ou desenvolvendo as relações de amizade entre o Exército Brasileiro e os de outras nações.

Em 1962, foi adicionada à condecoração uma nova honraria a "Medalha do Pacificador com Palma", para premiar militares brasileiros que, em tempo de paz, se houvessem distinguido por actos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de morte.
Às 12 horas do dia 11 de Outubro de 1999, na Parada do Colégio Militar, o Embaixador do Brasil em Portugal, impõe as insígnias da Medalha Marechal Trompowsky do Brasil, no Estandarte do Batalhão de Alunos do Colégio Militar, cuja cerimónia incorporava igualmente um pelotão brasileiro. Era director do Colégio o Major General José António de Deus Alves, e Comandante do Batalhão Colegial o aluno n.º. 58, Ricardo Jorge Ferreira Monteiro.
Breve descrição histórica
A Medalha Marechal Trompowsky foi criada por Dec. 33245, de 8 de Julho de 1953, e, destina-se a ser conferida a membros do Magistério (Instrução Pública) e a instituições ou personalidades que prestaram ou venham prestar relevantes serviços ao Magistério do Exército Brasileiro.
Locais ou particulares
  • 1967 — Medalha de Ouro da Vila de Oeiras
No dia 4 de Abril de 1967, no claustro do Colégio Militar, o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras entregou ao Colégio Militar a Medalha de Ouro da Vila de Oeiras. Na cerimónia efectuada, foram recordados para além dos 164 anos do Colégio Militar, a forma como contribuiu para o desenvolvimento cultural da vila, onde desde a sua fundação se prestou ao serviço dela funcionando como um das primeiras instituições de ensino da zona.

Era então Comandante do Batalhão Colegial, o aluno n.º. 552, João Sanches de Miranda Mourão. honra foi agradecida pelo Director do Colégio da altura, General Luís Valentim Deslandes.

A Medalha de Ouro da Vila de Oeiras por bons serviços prestados ao Concelho foi atribuída por proposta do Vereador Senhor João Guimarães dos Santos Mattos, que em reunião ordinária dos membros da referida Câmara, apresentou a seguinte proposta:
"Aniversário do Colégio Militar Existe no País um estabelecimento de ensino que tem formado homens dos mais notáveis na nossa vida pública, militar e civil.

 É uma escola a quem todo o país muito deve e à qual o Concelho de Oeiras deve estar especialmente ligado por laços de muito orgulho e desmedido reconhecimento. Refiro-me ao Colégio Militar que faz no próximo dia três de Março cento e sessenta e quatro anos, foi fundado pelo Coronel Teixeira Rebelo, na Feitoria em Oeiras.

Atendendo a tais circunstâncias e razões; atendendo a que o Colégio Militar mantém ainda hoje instalações na Feitoria, proponho: - Que seja conferida ao Colégio Militar a Medalha de Ouro de Bons Serviços do Concelho. Mais proponho que a Câmara delegue a entrega de tal distinção na pessoa do antigo aluno número cento e vinte e três daquele estabelecimento de ensino e actual Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, o Senhor Arquitecto António Bernardo da Costa Cabral de Macedo, que há precisamente cinquenta anos ali foi admitido.

Proponho ainda que esta deliberação seja aprovada em minuta de forma a poder ser comunicada ao actual Director do Colégio militar naquela data festiva.- Deliberou a Câmara aprovar a presente proposta nos precisos termos."
  • 1985 — Medalha de Honra da Cidade de Lisboa
No dia 6 de Dezembro de 1985, nos claustros do Colégio Militar, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa entregou ao Colégio Militar a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa. Na cerimónia efectuada, foram recordados os 182 anos do Colégio ao serviço da Cidade e da Nação. Era então Comandante do Batalhão Colegial, o aluno n.º. 281, Joaquim Diogo Simões Pereira. A medalha foi agradecida pelo Director do Colégio, General José Fernando Valles de Figueiredo Valente.

A medalha foi imposta sob proposta do Vereador do Pelouro da Cultura, Comandante Pinto Machado, antigo Aluno deste Colégio e consta a sua atribuição no Diário Municipal n.º 14 590 de 11 de Março de 1985 e publicado na Ordem de Serviço do Colégio Militar de 6 de Novembro de 1985.
  • 2003 — Medalha da Cruz Vermelha de Benemerência
  • 2005 — Medalha de Honra da Freguesia de Carnide
  • 2008 — Colar de Honra de Mérito Desportivo
  • 2008 — Troféu Olimpico do Comité Olimpico Português
(fonte:

Actualidade

Em 2010 estudam no Colégio Militar 376 alunos do ensino básico e secundário e 76 professores.

Para este ano havia 115 vagas mas só apareceram 94 candidatos a novos alunos. Acabaram por entrar 56. Foi a primeira vez em 207 anos de existência que teve mais vagas do que alunos

Fonte - Enciclopédia livre

O articulista, por seus familiares não serem militares, ficou impossibilitado de poder frequentar o Colégio Militar, como tal nunca foi Pupilo do Exército, ou M

enino da Luz, tendo frequentado somente o CISMI, Centro de Instrução de Sargentos Milicianos de Infantaria, sito em Tavira e não na Luz.

 

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