o mar do poeta

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sexta-feira, dezembro 3

DIA MUNDIAL DO DEFICIENTE FISÍCO




O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas.

Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembléia Geral da ONU em 1982. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).

Na antiguidade qualquer individuo que apresentasse uma deficiência era considerado ou como fonte de repulsa, objecto de maldição, depositário do mal, ou como detentor de poderes fora do comum. Na sociedade actual, os deficientes não querem uma vida de pura existência, querem sim participar na vida social.

Ser deficiente não é ser diferente das pessoas “ditas normais”. Muitas vezes, na opinião do senso comum, deficiente é ser coitadinho, incapaz, inválido, aleijado, impotente, e tantas outras palavras que ferem e revoltam quem é tratado dessa forma.

Ser diferente não é ser incapaz. O que é ser diferente? A diferença tem apenas o valor que cada um lhe dá. A diferença está em cada um de nós. Todos nós somos diferentes, deficientes ou “ normais”, pois não existe um padrão para a normalidade.

Cada um de nós já sentiu na pele alguma forma de discriminação por ser diferente. Não fomos todos nós já confrontados com alguma forma de estigmatização, no decorrer do nosso percurso vital? Raros são os que podem dizer que não!

pensem nisto...

façam alguma coisa pelos outros, podem não ter nascido assim, mas nada vos garante que morrerão assim como são.

Fonte - Portugal Paranormal


Dia Internacional do Deficiente Físico


Trabalho, educação, reabilitação e diversão estão garantidos na Constituição

No ano de 1982, a Assembleia Geral da ONU – Organização das Nações Unidas, criou um programa que visa atender as necessidades das pessoas com qualquer tipo de deficiência física, o Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência.

Dez anos depois, no dia 14 de outubro, a Assembleia instituiu o dia 03 de dezembro como o dia internacional do deficiente físico, para que pudessem conscientizar, comprometer e fazer com que programas de ação conseguissem modificar as circunstâncias de vida dos deficientes em todo o mundo.

Podemos considerar como deficiência física, quando alguma parte do organismo humano não apresenta um funcionamento perfeito, porém isso não pode ser considerado como diferença, pois existem várias pessoas com os mesmos tipos de limitações que as tornam normais dentro de suas possibilidades.

Com o passar dos anos, a deficiência passou a ser vista como uma necessidade especial, pois as pessoas precisam de tratamentos diferenciados e especiais para viver com dignidade. Sabemos que isso não acontece, pois o mundo não é adaptado para essas pessoas, que sofrem muito em seu dia a dia.

Construir rampinhas nas ruas é uma forma de mascarar o verdadeiro tratamento que os mesmos deveriam receber. Além destas, em nosso meio social deveria existir leitura em braile para atender os deficientes visuais; acesso aos ônibus e lugares públicos aos cadeirantes; que a população aprendesse a conversar na linguagem de libras, para atender os surdos/mudos; além de planos governamentais voltados para a saúde e reabilitação dessas pessoas, visando amenizar suas dificuldades bem como capacitá-las para a vida social, para o exercício da cidadania.

As escolas deveriam ter profissionais preparados para lidar com as limitações, assumindo maior compromisso com a formação dos professores, coordenadores e diretores, que muitas vezes não sabem como lidar com as necessidades especiais. É dever da escola promover conhecimento a fim de garantir o aprendizado de uma profissão, dando-lhes garantia e dignidade para o futuro.

Não adianta afirmar que a sociedade não está preparada. Passou da hora de arregaçarmos as mangas e tratar os portadores de necessidades especiais como pessoas normais, pois são normais embora tenham algumas limitações. Todas as pessoas são diferentes, assim como a cor dos olhos, dos cabelos, a raça, enfim, existem aquelas que apresentam as diferenças físicas, mas que são pessoas como outra qualquer.

Tratá-las com indiferença ou com desrespeito são formas de preconceito, previsto na Constituição do Brasil, assim como é direito desses estar incluídos na sociedade, pois são produtivos e capazes.

Podemos nos certificar das capacidades dos portadores de necessidades especiais nos jogos paraolímpicos, onde os mesmos atingem recordes e conquistam várias medalhas. Participam de várias modalidades esportivas, como atletismo, futebol, natação, basquete, dentre outras.

A sociedade já mudou muito nos últimos anos em relação às necessidades especiais, mas ainda temos muito que melhorar. Hoje em dia podemos ver essas pessoas trabalhando em empresas, como supermercados, lanchonetes, restaurantes, farmácias, escolas, pois a lei obriga que um percentual dos funcionários sejam portadores de necessidades especiais, como forma de garantir-lhes oportunidades no mercado de trabalho.

Dessa forma têm assegurado a integração social além de conviverem com valores de igualdade de oportunidades. Mas será que isso realmente acontece? Pensem nisso!

Por Jussara de Barros

Graduada em Pedagogia

Equipe Brasil Escola





Comunicado Outubro 2010


ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES

COMUNICADO

Foi publicado no dia 28 deste mês a Portaria que define os montantes do abono de família para crianças e jovens dos 1.º, 2.º e 3.º escalões de rendimentos. Todas as prestações sofreram reduções consideráveis e com a publicação em 22 de Outubro do Decreto-Lei que extinguiu os 4.º e 5.º escalões, milhares de famílias vão ter reduções substanciais nos seus rendimentos mensais. O aumento da inflação, agravado com a subida do IVA para 23% vai tornar a situação ainda mais insustentável.

Este corte no montante dos abonos de família, sendo de uma gravidade imensa porque atinge agregados com baixos rendimentos, assume contornos de imoralidade ao não considerar nem o número de filhos, nem se algum deles tem uma deficiência. Foi um corte cego, decidido da forma mais fácil e revela a completa insensibilidade do actual Governo para com as dificuldades das famílias.

No dia 19 de Outubro, o Estudo de Avaliação do Impacto dos Custos Financeiros e Sociais da Deficiência demonstrou que ter uma deficiência significa despesas acrescidas que variam entre 4.103 e os 25.307 euros por ano. Este facto nunca pesou nas decisões do Governo, que desde 2006 tem sistematicamente legislado no sentido do agravamento da situação social das pessoas com deficiência.

A mesma facilidade com que foram decididos os cortes nos abonos de família presidiu também à decisão de congelar todas as pensões independentemente do seu valor. Congelar pensões de invalidez de 189,52 € do regime não contributivo ou de 246,36€ do regime contributivo, é diferente de congelar pensões acima dos 5.000,00 €.

A Associação Portuguesa de Deficientes relembra, uma vez mais, que 2010 é o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social e espera que os deputados da Nação, na discussão do Orçamento de Estado na especialidade, tenham em atenção que o valor da pensão social de invalidez coloca as pessoas que dela dependem muito abaixo do limiar da pobreza (360,00 €9 e, que com o previsível aumento do custo de vida, será humanamente impossível sobreviver com este valor.

Lisboa, 30 de Outubro de 2010

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O.E. 2011-Propostas da APD

Consulte o documento entregue dia 8 de Novembro, pela Associação Portuguesa de Deficientes à Comissão de Orçamento e Finanças da AR. OE 2011-Propostas da APD

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2010 Custos Acrescidos da Deficiência





ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES



COMUNICADO

A Sra. Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação afirmou ontem, dia 19 de Outubro, na apresentação do estudo que o CES realizou sobre os custos acrescidos da deficiência e que conclui que estes custos variam entre 6.000 e 27.000 euros anuais, que “a situação actual, de grande contenção” não permite “avançar com soluções imediatas” para os problemas detectados (Público, 20 OUT 2010).

A APD e outras organizações, chamaram a atenção para a iniquidade da decisão do anterior Governo, que a Sra. Secretária de Estado integrava, quando este decidiu, no Orçamento de Estado para 2007, reduzir os benefícios fiscais, precisamente porque os benefícios fiscais foram criados para compensar os custos acrescidos da deficiência, muitos dos quais resultam das barreiras físicas, culturais e sociais que as pessoas com deficiência enfrentam e pelas quais não são responsáveis. Naquela altura a crise financeira internacional, à qual o Governo atribui a actual situação do País, ainda não tinha acontecido.


A Associação Portuguesa de Deficientes entende que as palavras que ontem proferiu a Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, demonstram uma de duas situações: ou não está atenta à área pela qual é responsável, o que é grave ou põe em causa as avaliações das organizações representativas das pessoas com deficiência, o que não é menos grave.

A decisão de reduzir os benefícios fiscais prejudicou gravemente muitas pessoas com deficiência e os seus agregados familiares e alguém deve ser responsabilizado por estes prejuízos.

Lisboa, 20 de Outubro de 2010



Em Portugal bem como em muitos países do mundo, existem leis que protegem os deficientes fisícos, porém, muita coisa ainda está por fazer, e seria bom, que as autoridades competentes olhassem de forma diferente para os problemas que os afecta e faça cumprir as leis, visto existirem ainda imensas barreiras arquitéctónicas, falta de ajuda na compra de medicamentos e outras regalias.

A todos os deficientes do Mundo vos desejo o melhor possível, com votos de uma recuparação total.



Um comentário:

Prof.Ms. João Paulo de Oliveira disse...

Prezado confrade e amigo Antônio!
Felizmente na contemporaneidade as pessoas portadoras de necessidades especiais têm os seus direitos previstos em preceitos Constitucionais.
Convém enfatizar que na antiguidade estas pessoas eram sumariamente eliminadas.
Caloroso abraço! Saudações igualitárias!
Até breve...
João Paulo de Oliveira
Diadema-SP
Brasil