o mar do poeta

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quarta-feira, julho 21

MAIS UMA AVENTURA DOS PASTEIS DE NATA




Os pasteis de nata foram introduzidos em Macau pelo britânico Andrew Stow, um farmacêutico que trabalhava no hotel Hyatt, na ilha da Taipa, tendo visto, um pasteleiro português confecionar os belos pasteis de nata.

Deixou de trabalhar no hotel e abriu a padaria "Lord Stow's" na ilha de Coloane, no ano de 1989.

A partir dessa data os pasteis de nata passaram a ser conhecidos em Macau e em toda a Ásia.


Este esperto farmaceutico, vendeu a patente dos seus pasteis para a cadeia de restaurantes KFC.


No ano de 2006 Andrew Stow faleceu, porém a sua loja em Coloane continua a produzir os maravilhosos pasteis de nata, e sua viúva, abriu em Macau, o Margaret's Café e Nata, café este sempre apinhado de freguezes, para se deliciarem com estes quentinhos pasteis de nata, muitas vezes acompnados de uma Bica, outro costume que começa a enraizar-se nos hábitos dos chineses..




Porém, na cidade Macau e nas ilhas, muitas pastelarias, vendo o sucesso e o interesse do público pelos pasteis de nata, passaram igualmente a confeciona-los.

Estes pasteis de nata, segundo o palar dos chineses, entre eles a minha esposa, afirmam serem melhores que os originais frabicados em Portugal, e a razão é bem simples, estes são mais ao paladar dos chineses, sendo menos adocicados.
Para se ser comerciante, em primeiro lugar terão que estudar o mercado e saber o gosto dos futuros clientes.
Os chineses adoçam pouco os seus confeitos ou bolos, bem como usam pouco sal na confecção de suas comidas.
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Magro nome gordo coração







Bruno Magro "Para ajudar Portugal", trocou a cozinha dum restaurante de luxo pela cafetaria do pavilhão luso em Xangai







AUGUSTO CORREIA




Os segredos e os toques que emulsionam os aromas lusitanos em Xangai passam pelas mãos de Bruno Magro. Aos 25 anos, deixou um luxuoso restaurante português em Pequim para chefiar a cozinha da cafetaria no Pavilhão de Portugal na Expo2010, na China.







"Foi a vontade de ajudar Portugal", diz, que o levou a deixar o Restaurante Camões, em Pequim, e a enfiar-se numa cozinha minúscula do Pavilhão de Portugal na Expo2010. "Gostava que nós, portugueses, todos, contribuíssemos para melhorar e publicitar a nossa imagem", argumentou, Bruno Magro.







Para lá da Taprobana, Bruno está a conseguir conquistar os cerca de 15 mil chineses que visitam diariamente o Pavilhão de Portugal. "As sopas têm muito sucesso", contou. Segue por aí a caravela lusitana aos mares da China. "Vou manter sempre o caldo verde e duas sopas". Para o resto, há escolhos. "Gostava de apostar noutros produtos, mas é difícil ter acesso aos nossos enchidos e ao bacalhau", disse.







"Tem de ser mais para os nossos bolos", disse. O cheiro a canela do Oriente está a arrastar milhares de chineses à cafetaria do Pavilhão de Portugal. "Para já, o que eles conhecem é o pastel de nata. Portugal não é só o pastel de nata. O pão-de-ló, por exemplo, está a ter um sucesso que não esperava", disse.







A aventura com pastéis de nata, que se vendem e comem como pãezinhos quentes, pão-de-ló tipo Ovar ou arroz-doce acaba em Outubro, quando a maior exposição universal da história fechar portas em Xangai. Depois, entre caldo verde, bacalhau e outros pratos, Bruno fica-se pelo Oriente.







"Aqui, na Ásia, existe um mercado enorme, consegue-se ter mais ambições", diz Bruno, decidido a assentar arraiais pelo Oriente. "Portugal não está nos meus objectivos", apenas no coração, que, de impulso o levou a trocar a segurança de um restaurante de luxo por 16 horas de trabalho na cafetaria do pavilhão que é a guarda-avançada de Portugal na exposição em que os povos se mostram ao Mundo, na China.







Fonte – Diário de Notícias







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