o mar do poeta

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segunda-feira, outubro 26

DIA DO SAPATEIRO


O sapateiro e industrial de calçado feito por media
Vicente Cambeta
em baixo uma carta datada de 19 de Maio de 1940



Comemora-se, hoje, no Brasil o dia do sapateiro e esta profissão muito me diz, não porque a tivesse  exercido, mas passei a minha infância na sapataria de meu saudoso pai.
Ele era fabricante de calçado e tinha vários mestres a trabalahr para ele.
A oficina estava instalada no rés do chão de nossa casa em Évora.

Um dos meus irmãos, o mais velho o Zé, ainda seguiu a profissão e a exerceu no exército, depois de sair do exército a deixou.
Meu pai era um mestre famoso na cidade de Évora, mas antes de se ter radicado nesta cidade, teve igualmente uma oficina de sapataria na vila do Alandroal.





Recordo-me das botas que meu pai fazia, tais como estas mas mais bonitas, fazia igualmente botas tipo americanas e tudo o outro tipo de calçado de alta gama.



Possuia um enorme stock de formas para todos os tipos de pés







De entre os muitos objectos, ferramentas que meu pai usava, havia uma que eu detestava, era o tira pés, uma correia que os sapateiros usavam quando estavam fabricando o calçado, e detestava porque, era com  essa correia que meu pai me castigava, as correadas que levei bem me serviram de lição.


DIA DO SAPATEIRO


25 de Outubro

O ofício de sapateiro é muito antigo e de início era discriminado, comparado ao ofício de curtidores e carniceiros. O cristianismo fez com que essa situação se reverte-se com o surgimento de três santos sapateiros: Aniano, sucessor de São Marcos como arcebispo de Alexandria (século I), e os irmãos Crispim e Crispiniano, martirizados em Saisson sob Domiciano.

Por muito tempo, os sapateiro continuaram trabalhando de forma atesanal. O início da uniformização e da padronização começou na Inglaterra, quando em 1305, o rei Eduardo I estabeleceu medidas uniformizadas e padronizadas para a produção de sapatos.

O Rei decretou que uma polegada fosse considerada como a medida de três grãos secos de cevada, colocados lado a lado. Os sapateiros da época compraram a idéia e passaram a fabricar seus calçados seguindo as medidas do rei. Assim, um par de sapatos para criança que medisse treze grãos de cevada, passou a receber o tamanho treze.

A partir daí a padronização tornou-se uma tendência mundial. Na idade moderna, surgem e crescem o número de indústrias produtoras de sapatos. Hoje, os sapateiros artesanais têm que disputar com as grandes indústrias de calçados ou trabalham apenas com concertos.

O primeiro sapato - O primeiro calçado foi registrado na história do Egito, por volta de 2000 a 3000 a.C.. Trata-se de uma sandália, composta por duas partes, uma base, formada por tranças de cordas de raízes como, cânhamo ou capim, e uma alça presa aos lados, passando sobre o peito do pé.

Fonte: UFGNet

DIA DO SAPATEIRO

25 de Outubro



Os sapateiros atuais não são mais aqueles que fabricam sapatos, mas sim consertam. A profissão de sapateiro, como fabricante de sapatos, está praticamente extinta. A importância dos sapatos não representa mais, em primeiro plano, a proteção. O uso do sapato passa a revelar fetiches, tendências e modas nas pessoas.

O sapato sob medida, entretanto, passou a ser coisa do passado. Mesmo assim, encontramos alguns remanescentes dessa técnica pelo caminho. A razão desta extinção, se dá pela industrialização e produção em série, que tomaram conta do mercado. Neste caso, as pessoas não fazem mais sapatos personalizados, mas compram prontos nas lojas.

Da mesma maneira, esta relação se dá com a profissão sapateiro atual, ou seja, o que conserta. As pessoas estão preferindo comprar novos, ao invés de mandar consertar.

Mesmo assim, a partir dessa profissão, surgem outras mais modernas. Um exemplo são as lojas de conserto de tênis, que se adaptaram ao mercado.

Entretanto, resta saber se a profissão de sapateiro vai mesmo desaparecer ou se vai ser rearranjada.

Fonte: conta-gotas.podomatic.com




Hoje em dia, em Portugal, 'e uma profiss~ao em vias de extinsão, os sapateiro que ainda existem, na sua grande maioria, já não fabricam sapatos, mas sim os consertam.

Um comentário:

Unknown disse...

SOU SAPATEIRO COM MUITO ORGULHO FAÇO E CONSERTO SAPATOS APRENDI COM MEU PAI,JÁ FALECIDO SOU O ULTIMO DA LINHAGEM DE SAPATEIROS DA FAMÍLIA NÃO TENHO FILHOS PRA ENSINAR A PROFISSÃO MAS MINHAS FILHAS CRESCER E SE INTERESSAREM AS ENSINAREI A ARTE PRA QUE NUNCA MORRA NOSSA HISTÓRIA SINTO TANTAS SAUDADES DE MEU PAI QUE TRABALHAVAMOS JUNTOS NA SAPATARIA, ONDE APRENDÍ A ARTE.