o mar do poeta

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segunda-feira, maio 25

PENANG DE NOVO

Penang ou Palau Pinang é o nome de uma ilha situada no estreito de Malaca, localizando-se a noroeste da costa do continente malaio, conhecida também como a Pérola do Oriente, e cuja capital é a cidade de George Town.

Esta ilha é igualmente um estado da federação malaia e seus habitantes são chamados de penanguistas.

O grande almirante chinês, Zeng He, que exerceu o seu mister no xv durante a dinastia Ming, já fazia referência, em seus mapas de navegação, a esta ilha, à qual lhe dava o nome Pulau Ka-satu, ou seja a primeira ilha, mas como esta era imensamente arborizada e onde abundavam as árvores Areca Catechu Linnaeus, uma espécie de palmeira que dá um fruto, chamado pelos portugueses de antão, como sendo Junça avelanada, em inglês Betel nuts, passou a ser conhecida por Penang.

Tem uma área de 293 kms quadrados, o seu clima é equatorial durante todo o ano, quente e muito solarengo com chuvas intensas durante a época das monções que vão de Abril a Setembro.

Tem 2 031 habitantes por km. quadrado, o que lhe dá o estatuto de ser o local com maior densidade populacional de toda a Malasia.

Este pequeno estado da federação Malaia é o unico estado federativo onde a maiora de seus habitantes são de origem chinesa com 43,2% seguindo-lhes os malaios com 40,1%, indianos com 9,9%, bumiputra com 0.38% e os restantes não bumiputra com 0.1%.

São várias as linguas faladas nesta ilha estado, tudo depende da sua classe social e de seu circulo social e das etnias, são faladas as linguas Inglesa, Penang Hokkien, Malaio, Chinês Mandarim e o dialecto chinês cantonense.
Tem uma história riquissima, origináriamente fazia parte do sultanato de Kedah na Malásia, foi dada à Companhia das Indias Orientais no ano de 1786, pelo Sultão de Kedah, em troca da protecção militar inglesa, afim de expulsarem os invasores Siamenes, hoje actual Tailandia, e os Birmaneses que havia ocupado esta ilha. No dia 11 de Agosto do ano de 1786 desembarca nesta ilha o Capitão Francis Ligth, também conhecido como o fundador de Penang e a rebabptizou como sendo a Ilha do Prince de Wales, em honenagem ao trono inglês.

Porém este capitão acedeu dar protecção ao Sultão sem consentimento da Companhia das Indias, como tal tendo falhado a protecção a Kedah que foi atacada pelas tropas do Sião, o Sultão no ano de 1790 quis reaver a ilha, mas sem sucesso, sendo este obrigado a ceder a ilha à Companhia das Indias e ainda a pagar a quantia de 6 000 de moedas espanholas por ano, passando mais tarde esse tributo a ser de 10 000.

No ano de 1826 Penang, Malaca e Singapura passaram a fazer parte do estado do estreito controlado pela adminstração britanica sitiada na India, passando a ser considera colónia em 1867. Em 1946 passou a fazer parte da União Malasiana e em 1948 a fazer parte da Federação da Malásia a qual conseguiu a sua independencia em 1957 e passando a ser conhecido como país que é hoje Malasia em 1963.

A sua moeda é o rangists cujo cambio é de 1 Euro 2.20 Rangits.

Aqui ficou esta pequena introdução sobre a Ilha de Penang, a qual desde dos finais de 1970 visito anualmente por diversos motivos. No dia 11 de Fevereiro de 2007 mais uma viagem efectuei a esta ilha, e desde que a companhia aérea de baixo custo, a Air Asia, passou a voar para lá tenho utilizado os seus serviços, o fazia até ao ano de 2000 através de comboio, saindo de Bangkok e desembarcando em Butterworth cidade que fica no continente Malaio defronte da ilha de Penang, ou então seguia de comboio até à cidade de Hat Yai no sul da Tailandia e dali apanhava uma carrinha que me levava até Penang, ou então utilizava a companhia aérea Thai Inter, mas este dois meios de transporte o primeiro era bem moroso e cansativo, pois levava 27 horas de viagem e na companhia aérea Thai Inter pagava um balordio de dinheiro, pois o preço das passagens em classe económica me ficavam por 18 800 baths ida e volta, ou sejam à volta de 376 Euros, enquanto a companhia aérea Air Asia me cobra somente a quantia de 4 mil e 48 Baths, ou sejam à volta de 81 Euros.


No periodo de um ano foram construidas novas e boas vias de acesso à cidade e em pouco mais de 20 minutos já nos encontrávamos no hotel, o City Bay View, mesmo no coração da velha cidade. O Chek In segundo o anunciado só podia ser feito a partir do meio dia, mas ao nos dirigirmos à recepção e após o prenchimento dos habituais papeis, nos foi entregue o cartão electrónico da porta do quarto, ficámos instalados no quarto 1127 no décimo primeiro andar.

Era um quarto da categoria Deluxe o qual nos ficou por 140 Rangits por diária, à volta de 60 Euros, incluindo um pequeno almoço bufett. O quarto era espaçoso e tinha todas as comodidades, desde uma cafeteira eléctrica a café e chá, podendo igualmente usuferir das suas belas piscinas e do ginásio de manutenção fisica, a vista essa era maravilhosa, dali de podia ver toda a baía de Penang e parte da cidade e lá ao longe a comprida ponte que liga a ilha ao continente.

Como nos tinha-mos levantado bem cedo e sendo domingo ali ficámos a descansar um pouco até que nos chegasse a fome e fosse-mos almoçar. A ilha de Penang é um paraíso para os amantes do bom garfo, e é conhecida também como a capital da comida da Malásia, visto lá se poder encontrar todo o tipo de comidas desde a chinesa à Nyonya, malaia, indiana, coreana, japonesa, italiana e tailândesa além da comida europeia e da comida rápida tais como KFC, Pizza Hurt e Macdonalds, todas elas a preços bem acessivies.

Acordámos eram já 15 horas na Malásia saímos então para almoçar, por ser domingo muitos dos restaurantes sitos numa das mais concorridas artérias, a Penang Road, estavam encerrados, havia sim vários abertos mas todos de comida malaia ou indiana. Foi num malaio onde entrámos, estava bem concorrido e o colorido de suas comidas nos parecia óptimo.

Embora, como já referi andar por aquelas paragens já hã mais de duas décadas, sempre encontramos novas coisas, e desda vez não foi excepção, visto que ao escolher mos a comida, primeiro o arroz o branco ou arroz de açafrão, nos foi perguntado pelo empregado o que desejavamos e lá fomos escolhendo, eu dois pedaços de carne de vaca de caril, dois figados de galinha frita bem codimentadas, um ovo de pata salgado a minha companheira preferiu o arroz de açafrão e uns pedaços de galinha de caril.

Não foi passada factura alguma, pegamos nos pratos e escolhemos uma mesa vaga, até nós veio um empregado a perfuntar o que desejamos beber, havia de tudo menos bebidas alcoólicas, escolhi um sumo de castanhas de água e a minha companheira um sumo de laranja misto com de cenoura. Depois de nos servir o empregado deixou a factura e reparei que o total da despesa era de 10.40 Rangits ou seja 4.70 Euros.

Traquilamente almoçámos, eu já transpirava por todos os póros pois a carne de vaca estava bem picante, mas estava super saborosa, bebi ainda um café depois nos dirigimos até à caixa e lá paguei a despesa.

Dali saimos para ir-mos até a um centro comercial o único na cidade, o Komtar, fomos a pé devagarinho, as ruas estavam quase desertas, alguns turistas se atreviam a passear, o sol estava escaldante, a maioria das lojas estavam encerradas. Podiam-se ver sim alguns condutores de triciclos jogando às damas, não parta passar o tempo mas sim com o intuito de ganharem algum dinheiro extra. Parei a ver um desses renhidos jogos, muitos eram os espactadores todos eles também condutores de triciclo, e foi giro, não usavam pedras branas ou as pedras, mas sim caricas de garrafas de cerveja, um usava as da marca Tigre e o outro da marca Calsberg.

Outros não jogadores dorminatavam em seus triciclos, por perto iam passando algumas moças malaias vestidas a rigor com os seus véus a lhes cobrirem os cabelos e as faces como mandam as regras, alguns malaios vindos de hotel, de terceira categoria, se cruzaram conosco, deixando o ar bem empestado, normal esse odor que eles emanam do corpo, mas para mim que não estou habituado os acho horrivies de suportar.

Chegados ao fim da rua tivémos que passar para o lado utilizando a ponte para peões, ali como já é habitual alguns mendigos pediam esmola, as árvores essas estavam repletas de corvos bem negros, o chão estava cheio de excrementos desses corvos e de outra aves, nós caminhamos junto à parede para evitar ser-mos bombardeados, e assim alcança-mos o tal centro comercial Komtar, mas este o ano passado já estava quase na falência, agora não tinha ainda encerrado as portas mas negociantes esses não havia por lá, nos dirigimos então ao prédio ao lado e lá sim o movimento era enorme.

Ali se localizava a estação principal de autocarros da cidade, autocarros velhos onde os horários nunca são cumpridos, e a sujadidade reina.

Entrámos no centro comercial Goryson e andámos procurando por algumas calças para a nossa filha mais nova, mas nada a nosso gosto encontrámos. Havia sim era um barulho que enchia todo o recinto, como estávamos quase na passagem do ano novo chinês, uma firma de automóveis resolveu ali fazer a propaganda de uma viatura, para tal contrattou um reputado cantor e o átrio estava repleto de pessoas para o ver e ouvir cantar, a viatura essa ali estava imóvel e serena e poucos eram os interessados nela.

Comprei sim um Dvd do filme Apocalypto, mas vi logo que era uma cópia embora houvesse por todo o recinto impressos de aviso que as cópias de Cds e Dvd era ilegal e as multas essa eram bem elevadas, mesmo assim comprei uma cópia, que até ao momento ainda não vi.

Ali jantamos num restaurante de comida chinesa, por sinal o dono deste estabelecimento era de Hong-Kong e com ele tive o previlégio de falar, a comida essa era óptima e o ambiente bem confortável o que deu para descansar as pernas pois cansado já andava.




Na base do prédio encontrava-se o super mercado Gigantes, ali o movimento era muito, a maioria dos clientes eram de origem chinesa e ali se estavam a abastecer de todo o tipo de produtos usados para as festivadades do ano novo lunar, tais como tangerinas, pevides de melância de cor vermelha, lais sis, que são uns pequenos envelopes vermelhos com imagens alusivas à quadra e com palavras auspiciosas.


Na foto da esquerda se pode ver um desses Lai Sis, com os caracteres aupiciosos, nste se poderá ler Nin Nin Iau Lei, o que traduzido será todos os anos estarei contigo, o da direita tem inscrito Seong Hei, ou seja dupla felecidade, segundo o zodiaco chinês o ano de 2007 tem o signo do porco. Falando sobre este signo, os correios chineses lançaram um selo no valor de 1.20 yuans com a imagem de um porco, mas este selo tem a particularidade de ter sabor a sabor, quando estive em Macau no passado mês de Janeiro me descolei à cidade de Chi Hoi na Republica popular da China e lá comprei duas folhas de 12 selos cada os quais enviei a um amigo meu no Barreiro, selos esses que deram muito que falar na Rádio Palmela, uma das locutouras lambeu o selo e a nada lhe sobe, depois segundo ela comentou, raspou um pouco da cola e então sim pode provrar o pestilento sabor a porco, tendo ficado com um amargo na boca por uma boas horas.
Mas estamos falando de Penang e seguiremos o rumo dos acontecimentos aquando da minha estada lá. Dizia eu que estáva no super mercado e lá aproveitámos para fazer algumas compras entre elas uns pacotes do tipico café branco de Penang que meu filho muito aprecia, comprei também três frascos de Nescafé Gold e que em cujas embalagens vinham adicionadas uma chavena preta com o distico de Nescafé Gold e um pires, este café na Tailândia custam o dobro do preço, aproveitamos também para comprar umas embalagens de leite com morango que uma das minhas filhas muito aprecia. Além dos cafés e do leite comprámos ainda umas garrafas de água e alguma fruta.

Dali seguimos de táxi para o hotel, não era própriamente um táxi, mas uma viatura particular, ou seja um táxi sem possuir a respectiva licença, mas tudo bem, o preço esse teve que ser regateado.

Depois de um belo e refrescante banho podemos traquilamente passar uma noite maravilhosa. No dia seguinte bem cedo nos levantámos pois teriamos que estar ás 09.00 horas na Embaixada da Tailândia afim de tomar-mos parte numa reunião relacionada com o meu antigo serviço.

Quando aguardava-mos o elevador reparei que na parte cimeira da porta do mesmo estava escrito Lit Bomba, Lift eu sabia que é elevador bomba também sabia e todos nós sabemos o que se trata, mas em Malaio Lit queria dizer também elevador e bomba é bombeiros, como saída de emergência em Malaio se escreve e lê KELUAR, não fiquei admirado pois muitas foram as vezes que à Malásia me tinha descolado já mas achei piada aos termos.

A sala onde fomos tomar o pequeno almoço era enorme e estava bem composta, havia todo o tipo de comidas, para todos os gostos, desde a comida malaia à chinesa e a europeia, até uma boa variedade de queijos havia, havia também uma outra sala e um jardim destinada aos fumadores.

Nós nos tratamos bem, eu bebi logo de entrada dois copos de sumo de laranja, depois uns cafés as comidas essas escolhi uns ovos mexidos, salsichas, fiambre, presunto e umas boas fatias de queijo, fiz uma torradas com pão de forma , manteiga e jam, repeti a dose duas vezes, a minha companheira essa escolheu arroz branco e foi recheando o prato com diversos tipos de comida, deliciando-se ao fim com uma travessa de fruta.

Eu, devido a ter bebido dois copos de sumo de laranja apeteceu-me ir à casa de banho, para tal usei as instalações sitas no átrio do hotel. Quando entrei na casa de banho reparei que a sanita era especial tinha vários botões mas não liguei lá muito, quando me levantei para buscar o papel higiénico carreguei num dos botões e para espanto meio tomei um banho da cabeça aos pés, é para dizer tomei uma benzão sanitária, mas com água limpa. Só depois reparei que a sanita tinha um tubo que poderia ser direcionado e que servia para fazer lavagem às partes baixas, resultado tive que regressar ao quarto e ali tomar um um duche e mudar de vestimentas.
Sabia que existiam sanitas destas, eu à uns anos atrás, na minha casa em Macau, tinha uma japonesa mais muito mais sostificada, e por ser tão sostificada toda ela electrónica a vendi por bom preço, agora destas assim especial tinha sido a primeira vez que tinha visto mas aprendi a lição.

Apanha-mos um táxi e lá seguimos para a Embaixada onde ficámos até à hora de almoço. O mesmo táxista no levou até à Penang Street onde nos deixou à porta do restaurante May Garden Palace, já nosso conhecido e que servem a melhor comida chiensa em toda a cidade.

Pedimos um caldo de agriões com entrecosto,entrecosto com sabor acre e doce, Kou Lou Iok, lombo de porco assado, Chá Siu, escalopes com caju e hortaliça e também Siu Iok ou seja carne de porco assada, a empregada embora fala-se o dialecto cantonense me informou que não havia Siu Iok ou seja a carne de porco assada mas somente pele de porco assada, o que me deixou preplexo e fui até à cozinha saber o que era pele de porco assada, ficando então a saber que era leitão, mas a empregada não o sabia dizer.


Tudo isto bem regado com uma cerva preta Guiness, quando a pedi a empregada me fez a pergunta normal, segundo os costumes malaios, quer a cerveja quente ou fria, como é lógico e sendo eu um alentejanissimo preferi a fria, mas quente também é saborosa o que fica é bem mais acoólica, depois bebi ainda um café a despesa essa ficou em 28 euros, mas ficámos bem satisfeitos.

Nas calmas fomos até à beira-mar e por ali ficámos no jardim do magnifico hotel Eastern & Oriental, um dos ex-libiris da cidade, que data de 1805, mas que é um luxo.

Por ali ficámos tomando a brisa marítima e comtemplando os movimento de navios que entravam no porto e os exóticos ferrys que continuamente faziam a travessia entre Penang e Butterworth, até que chegou à hora do jantar.

Atravessámos a rua e ficámos de novo na Penang Road, hoje, por ser segunda feira o movimento de pessoas e viaturas era imenso, os restaurantes esses estavam todos abertos e nós escolhemos um onde serviam uma mistura de comida malaio-indiana, estaurante este já nosso conhecido, deste longa data, e muito afamado na cidade. Quando para lá nos dirigiamos ouvi alguém chamando pelo meu nome, virei-me e então vi o meu velho amigo Rama, que em sentido me fazia a continência, este amigão é uma jóia de pessoa, é Malaio, sua profissão condutor de triciclos, mas não um condutor qualquer, é uma pessoa com formação superior que serve de guia turístico, me deu um forte abraço e contente ficou me ver de novo.
O convidei para jantar mas recusou, perto dele estava uma turista inglesa que nessecitava dos seus óptimos préstimos, mas ainda tivémos tempo para tirar umas fotos e ele me dizer se nós quizéssemos utilizar os seus serviços para lhe telefonar duas horas antes, pois tinha imenso serviço, agradeci-lhe e lhe disse que na manhã do dia seguinte o procuraria.


Este velho amigo o seu poiso preferido é à porta do Hotel Continental e foi através dele que escolhi nesta minha viagem a Penang o Hotel City Bay View e de facto ele tinha toda a razão, esta unidade hoteira tinha muito melhores condições que os outros hotéis onde tinha ficado.

O jantar esse mim foi um prato de arroz branco com dois pedaços de carne de vaca com um molho avermelhado bem picante, mas muito saboroso, nestes restaurantes não servem bebidas alcoólicas como tal tive que recorrer a uma Seven-Up, depois passámos por umas das lojas de coveniência, abertas 24 horas por dia, neste caso a famosa cadeia dos Seven Eleven, e ali fizémos algumas pequenas compras seguindo depois para o hotel.

Os empregados já me conheciam, todos eles sempre sorridentes e bem amáveis e prestáveis cativam a simpatia de todos os hóspedes.

Entretevi-me a ler as notícias que vinha no diário The Sun, que o hotel colocava por debaixo da porta todas as manhãs por volta das 06.00 horas. Ficando a par das novidades da cidade do pais e do mundo liguei a televisão, fazendo uma buscas pelos canais escolhi o canal 8 que estava dando o noticiário em lingua cantonense, mas pouco a pouco me fui apercebendo que eles transmitiam as notícias em várias línguas, desde o inglês passando pelo mandarim até ao malaio, porém só esta última eu não donimo, mas dava para entender.

Sem se ouvirem os pregões apelando aos muslins para orarem, pois os autofalentes esses ficavam ainda distantes deste hotel, podiamos passar a noite tranquilamente e também acordar um pouco mais tarde sem ser-mos despertados pelas orações como acontecia nos anos anteriores.

Na manhã seguinte fomos percorrer a parte chinesa da cidade, e cada vez que percorro essas ruas me recordo nos anos 60 em Macau onde o casario era quase idêntico em certas partes da cidade.

Porém, na cidade de Penang esse casario está na sua grande maioria em estado de conservação que deixa muito a desejar. Os chineses residem no primeiro andar e o rés do chão exercem o seu comércio. Os esgotos são ao ar livre as valas essas muitas delas nem cobertas tem. Todas as ruas tem arcadas mas o espaço destinado aos peões é ocupado pelas mercadorias o que leva aos peões a terem que circular pelas ruas bem movimentas, mas enfim!...


Entrámos no mercado sito na Penang Road afim de comprar daquelas toucas que os muslins usam, mas encontrei somente os tais véus que as senhoras muslins usam e comprei um, o vendedor me indicou onde encontrar as tais tocas. Saimos por uma porta lateral do mercado sem passar pela praça do peixe cujo cheiro era bastante acentuado. Percorremos a Julia Jaban ou seja a rua Julia e fomos apreciando as mercadorias expostas. Fartámo-nos de andar e fomos dar a Little India, onde ai o comércio era bem diferente e onde havia imensos cambistas. Entrei num restaurante indiano, não para almoçar mas sim, para comprar uma garrafa de água pois ia já ressequido de tanto calor.


Cansado estava já e não me apetecia ir até à marginal, pois que além da torre do relógio nada havia que me interessa-se ver como tal apanhámos um autocarro que nos levou até à paragem do Komtar, pagámos 0.70 céntimos pela viagem, por passageiro, este autocarro possuia ar condicionado a limpeza essa e o modo de condução era assim já.

No Komtar almoçamos no KFC não fizémos compras pois tinha-mos que ir de novo à embaixada onde assistiria-mos à reunião sobre o mesmo tema do dia seguinte e que nessa tarde com a presença de alto dignatário do governo Malaio se daria por encerrada. De novo fomos num daquelas táxis sem licença, o preço esse ficou mais barato dois ranguites, e a viatura era moderna e o condutor uma pessoa bem gentil e simpática.

Regressámos ao Komtar já ao cair da tarde e aí então fizémos algumas compras de roupas, fomos depois jantar a um restaurante francês que ficava no hotel Continental, onde serviam uma óptima comida porém um pouco mais cara, ai podemos encher bem a barriga pois o menu esse era bem completo, havendo vários tipos de menus onde incluiam tudo desde as entradas até às sobremesas, a preço acessivel.

Depois do jantar e perto nos encontrado-nos do nosso hotel calmamente para lá nos dirigimos. Não fomos directamente para o quarto mas sim para o 16 andar onde havia um restaurante bar rotativo podendo-se dali ter uma vista panorâmica de quase toda a cidade e ao mesmo tempo que se bebia um café gelado se podia ouvir as belas melodias que uma banda e seus cantores iam interpretanto, era quase meia noite quando resolvemos ir para o quarto, onde uma vez mais passámos uma noite super tranquila.

No dia seguinte à tarde regressariamos a Bangkok, e como tal bem cedo nos levantámos pois a minha companheira queria passar pelo mercado e comprar agriões e o tal lombo de porco assado, que nossas filhas adoram, quando estiveram uma vez conosco em Penang o comeram e adoraram e agora nos pediam para levar algum.

O mercado de rua era uma barburdia infernal com motos, bicicletas e até viaturas a circularem por entre as tendas e os peões. Ali encontrámos o que desejavamos e nos abastecemos tendo eu também comprado várias toucas muslins e minha companheira como nasceu sob o signo do porco quis comprar uma replica bem gira assim como um outro da cabra, pois segundo o que consta dos livros budistas para lhe dar sorte teria que juntar as duas peças, estas em porcela, para que essa sorte fosse mais eficiente.

Numa das lojas junto ao mercado vendiam muita coisa chinesa entre elas um tipo de cilindro com alguns inscrições, cilindros este originais do Tibete, e segundo também os livros conforme o tipo de pessoa e seu negócio lhes traria protecção, os havia desde de um circulo ou seja um olho até aos nove, número este auspicioso para os tailandeses, lá comprou dois, um de um olho e outro de nove.
Mas não se ficou por aqui, pois quis comprar também dois leões, não dos de Alvalade, mas sim uns leões especiais que tem a cauda unida às pernas, e tem a boca aberta, leões estes em pedra acizentada, e segundo os bonzos budistas, para quem é negociante, o que é era o caso, lhe dariam fortuna, quando colocados em altares em casa, dizem que os mesmos tem a particularidade de chamar até si compradores e o dinheiro dispendido por eles ficava bem seguro visto que os leões os comeriam mas não os soltariam por terem o rabo fechado, chinezises, que eu respeito mas não sigo.

Voltámos depois ao hotel para embalar as coisas e fazer-mos o chek-out, embora faltasse muito tempo até ao meio dia, mas iriamos ainda até ao Pagode de Kek Lek Si que ficava bem distante da cidade. Feito o chek-out deixámos as bagagens depositadas no hotel e seguimos para Penang Road afim de ali apanhar-mos o autocarro as carreira 21 ou 26 nos serviam, esta última era servida por autocarros com ar condicionado, o que viesse primeiro seria naquele que seguiria-mos, passado pouco de estar-mos na paragem veio o autocarro 21 e nele seguimos pagámos 1.40 Rangits por pessoa.
O autocarro era velho e barulhento, podia um tipo de ar condicionado que refrescava o interior do mesmo, por sorte os assentos até era confortáveis, seguimos para o Komtar ali ficou cerca de 20 minutos aguardando passageiros, era quase meio dia quando chegámos ao destino. Os comerciantes estavam a recolher as mercadorias para sacos






Os comerciantes estavam a recolher as mercadorias para sacos, visto só estarem autorizados a vender os seus produtos até ao meio dia, por sorte encontrámos o vendedor, nosso conhecido, e fizémos as compras, algumas calças para as miudas, o material era bom e o preço esse também era óptimo. Depois comprámos um cadeado pois o saco que tinha-mos trazido não possuia e nós o iriamos enviar como bagagem no avião e para isso teria que ir fechado.

O nosso vôo estava marcado para sair-mos de Penang às 17.25 horas e tinha-mos que nos apressar um pouco visto ter-mos de regressar ao hotel e embalar ainda as coisas como devia ser, e aeroporto ficava ainda bem longe do hotel.

Mas tivémos ainda tempo de ir comprar uns saborosos bolos na loja Seng Heng, esta pastelaria já nossa bem conhecida nos fornecia as suas especialidades acabadinhas de sair do forno, lá comprámos quatro caixas deles de vários sabores e paladares. Tirei ainda umas fotos ao mosteiro de Kek Lek Si, o mosteiro dos 10 000 Budas, que nós o ano transacto tinha-mos percorrido de ponta a ponta, mas desta vez o não poderiamos fazer por falta de tempo, mas quem visitar Penang é um local a não perder, tal como o Templo das cobras que fica junto a auto estrada que dá para aeroporto.
Apanhá-mos de novo o autocarro 21 e seguimos para a cidade, este autocarro era ainda mais velho as portas eram envidraçadas e quando abriam ou fechavam batiam violentamente mas os vidros esses deviam ser especiais que não se partiam, o chão do autocarro esteva repleto de bilhetes velhos, parava em todo o lado e ali ficava tempo sem fim e eu olhava o relógio apreensivo.

Deu uma enorme volta e como eram horas dos alunos sairem da escola o condutor do autocarro uma pessoa já de certa idade ali ficava junto à entrada dos portões da escola aguardando por passageiros mas eram raros os alunos que utilizavam estes velhos e barulhentos autocarros pois as escolas possuem autocarros própios.

Eram quase 15 horas quando desembarcamos numa rua lateral à Penang Road e dali seguimos a pé até ao hotel, onde recolhemos as bagagens e torna-mos a emalar tudo de novo. Tinha falado dias antes com um condutor de táxi meu amigo para ele nos vir buscar ao hotel à 15.30 horas e pontualmente ele apareceu e nos levou até ao aeroporto pela quantia de 30 Rangits.

Passava pouco das 16.00 horas quando chegámos ao aeroporto, mas já havia duas enormes bichas para fazer o chek-in e ali aguardámos ainda algum tempo, os empregados que faziam o chek-in não tinham pressa, mas por fim chegou a nossa vez e lá ficámos despachados.

Seguimos para o interior do aeroporto onde existia apenas um corredor para o embarque e desembarque, a nossa porta de embarque seria 9 A mas essa não existia mas sim a 9, num restuarnte junto a essa porta nos sentamos e eu bebi um café e preenchi os impressos dos serviços de migração tailandeses. O vôo foi anunciado havia um atraso de duas horas e por ali ficámos esperando, a porta 9 A não era mais que umas escadas que davam ligação para a pista do aeroporto, ai havia já dezenas de pessoas aguardando, mas eu nem liguei a isso, embora não houvesse lugares marcados haveria lugares para nós dois.

Fui ainda à sala de fumo queimar um pivante, mas nem era preciso gastar um cigarro, não havendo extractores de ar o fumo esse era como um enorme nevoeiro, entrei e sai e fui acabar de queimar o pivante para uma das casas de banhos.

O avião por fim chegou e uma simpática funcionária da Air Asia me deu o previlégio de embarcar primeiro o que lhe fiquei grato, lá descemos as escadas e depois percorrewndo um curto espaço na áera do aeroporto embarcámos no avião tenho podido escolher os lugares onde nos sentar-mos, escolhemos os assentos 5 e eu fiquei junto à janela.

Ao lado de minha esposa ficou um japonês que embora fala-se mal o inglês emtabulou conversa comigo. Tive que trocar de lugar com a minha esposa pois fazia muito frio, mas este não vinha do ar condicionado do avião mas sim da janela que era de plástico e o vento vindo de fora por ela entrava.

O avião era um Boeing 737-300, comprado a algum país da america latina pois as indicações e os avisos estavam ainda escritos em espanhol, a viagem essa decorreu na perfeição.




Chegados a Bangkok e após ter-mos passado pelos serviços de migração e recebido as bagagens, saimos do edifico afim de apanhar-mos um táxi, mas a paragem desses ficava no piso inferior, não chegamos a ir até lá pois fomos abordados por várias pessoas oferecendo os seus serviços de limusines, o preço esse era 900 baths e nós declina-mos as ofertas, ms tanto insestiram que baixaram o preço até 500 baths quie aceitei a oferta, a viatura a utilizar seria uma Mercedez -Benz último modelo, mas não estava autorizado a fazer transportes de passageiro, era mais uma forma de o proprietário do mesmo fazer mais algum dinheiro.

Tanto o condutor como a sua ajudante eram pessoas finas e muito simpáticas, talvez estivessem a passar um mau momento financeiro, mas se podia ver que eram pessoas cultas e ricas.

Foi deste modo que seguimos até a casa no bairro de Lá Ni Há 5, perto da avenida Lat Prao.

Terminava assim mais uma viagem por terras do famoso tigre da Malásia e penso que esta terá sido a última vez à cidade de Penang, talvez a próxima viagem seja até à capital Kuala Lumpur e depois dali até Malaca onde ainda se fala o português e onde tenho alguns amigos, ou talvez porque não passar uns dias em beleza numa das exóticas a calmas praias.










































Um comentário:

Betha M. Costa disse...

Mais uma maravilhosa e bem descrita viagem que fiz contigo pela Ásia, sem sair de casa, meu bom amigo.Estou na torcida, com bons pensamentos e orações para que tudo ocorra bem na cirurgia da tua mão.Bjins do Brasil!Betha.